tag:blogger.com,1999:blog-6203340428314390252024-03-21T18:34:01.886-03:00RadioTechUm blog que busca ampliar as discussões sobre Rádio, Mídia Sonora, Tecnologias e Mídias Sociais de forma clara e objetiva.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.comBlogger31125tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-68694471155112777412012-04-30T16:15:00.002-03:002012-04-30T16:15:44.256-03:00Novas transformações na radiodifusão comunitária: O rádio social<link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CWINDOW%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C03%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em alguns textos escritos por mim
aqui neste blog eu disse que a <i>webradio</i>
é o meio mais “legal” de legalizar uma rádio pirata. Afinal, não há nenhum
dispositivo jurídico que impeça a transmissão de sinais pela web e como as
emissoras de rádio atuais estão se aproveitando da plataforma digital (lê-se
Internet) nada mais natural do que sair dessa “penumbra”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas a democratização do acesso
aos meios digitais trouxe uma nova mudança para a atuação do rádio. Com tantos
recursos, funcionalidades que os aparelhos de hoje nos possibilitam, a questão
hoje que se desenha nem é mais se o rádio é o mesmo (PRATA, 2007), mas se ele
consegue se tornar ainda mais social.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Pensemos então no trabalho de uma
rádio comunitária. Naturalmente de acordo com a lei n°. 9612/98 A veiculação de
anúncios é vedada no exercício da função de uma rádio comunitária, que é a de
prezar por um conteúdo não-comercial, de qualidade, promovendo a cultura local.
Como já é sabido também, é muito difícil para uma emissora de rádio comunitária
seguir se mantendo sem os devidos investimentos, algo que com a ajuda de custo
do governo federal se torna uma missão quase impossível.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Com a Internet, surge um novo
capítulo, agora a grande rede diminuiu as distâncias e criou um terreno frutífero
para que novas utilidades para serviços antigos fossem exploradas sem nenhuma
(ou muito pouca) intervenção legal – caso das transmissões de televisão e, de rádio.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Foi-se o tempo em que as rádios
comunitárias andavam sozinhas, não conversavam entre si e, graças à Internet
essa realidade vem mudando drasticamente. Hoje, as emissoras estão interagindo,
criando pontes importantes com outras emissoras, criando novas pequenas redes
de fomento de divulgação de notícias e pesquisas científicas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Esse é como alguns professores,
tais como Marcelo Kishinhevisky (UERJ) vem chamando de “<b>Rádio Social</b>” e seus resultados já conseguem ser vistos. Com o
projeto <a href="http://www.radiotube.org.br/">Radiotube</a> (rede de emissoras online – muitas delas comunitárias) A
informação veiculada agora pode ser gravada (como um <i>podcast</i> e semelhante ao <a href="http://www.blaving.com/">blaving</a> ) e potencializada através do compartilhamento nas redes
sociais. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYvUazoc2mhAYnzxCEJ04gT6GzSykjcy9o5pUmMr-eHJYBVEyOdHfpKuvvnAf4h2jKEoY2DR6j-HByV5e91cOKUVGwsr68xUJUj7CIoDBQ5J9t7J5rpitW4HRVAVfwIOwagoa5WFS1X8X5/s1600/imagem.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="71" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYvUazoc2mhAYnzxCEJ04gT6GzSykjcy9o5pUmMr-eHJYBVEyOdHfpKuvvnAf4h2jKEoY2DR6j-HByV5e91cOKUVGwsr68xUJUj7CIoDBQ5J9t7J5rpitW4HRVAVfwIOwagoa5WFS1X8X5/s320/imagem.JPG" width="320" /></a></div>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em entrevista à revista EPTIC em
março deste ano, Marcelo explicou os resultados de sua pesquisa junto ao
Audiolab (grupo de pesquisa que coordena na UERJ):</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>“Uma de nossas reportagens, sobre
os riscos da pílula do dia seguinte, foi ouvida mais de mil vezes e teve
dezenas de downloads. Esse conteúdo circula, muitas vezes por longo tempo,
graças às mídias sociais e serviços de microblogging. Isso não só atende aos
objetivos originais do projeto, mas também permite o desenvolvimento de
reflexões sobre o rádio expandido, que transborda para além das ondas
hertzianas, multiplicando seu alcance via internet”.</i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como é possível ver, o rádio mais
uma vez consegue inovar e criar novas fronteiras para a sua utilização e, pondo
mais uma vez em xeque, o seu malfadado destino.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Você pode conferir a entrevista
de Marcelo à EPTIC neste <a href="http://www.eptic.com.br/eptic_es/interna.php?c=190&ct=1565&o=1">link</a>:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Referências:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
KISHINHEVSKY, Marcelo: "<b>O rádio sem onda: Convergência Digital e Novos desafios na rádiodifusão</b>" Rio de Janeiro, 2007. Disponível em: <http://bit.ly/IoIbD5> </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-21501419533574242032012-03-08T21:47:00.001-03:002012-03-08T21:47:06.486-03:00O Rádio e o Esporte: Ontem e Hoje!<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Para mim, desde
pequeno, o rádio sempre teve uma presença muito conectada com esportes. Era
muito estranho ver meu avô, meus tios e meu pai assistirem ao jogo pela
televisão, ouvir os narradores e, ao mesmo tempo, ouvir os comentários dos
cronistas esportivos. Sem querer eles estavam anos-luz a frente do conceito de
multitarefa tão alardeado por boa parte dos pesquisadores de hoje.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando meu pai me
levava ao estádio de futebol era ainda mais bizarro. Ver todos ali,
presenciando o jogo, mas tendo sempre o rádio próximo ou colado ao ouvido para
não perder um lance que o cronista dizia. Desde então comecei a me interessar e
saber o porquê de milhares de pessoas se prestarem ao “trabalho” de ouvir e
assistir ao mesmo tempo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mais interessante ainda
era notar o trabalho do radiojornalista esportivo de ontem. Quando nós não tínhamos
o acesso através de telefones celulares e nem do computador. O cronista era por
vezes (não estranho) porta-voz do time que narrava, saber o nome dos jogadores
de cor, jogadas era um golpe de mestre que poucos ainda hoje possuem. Não é a
toa que os melhores cronistas esportivos beiram a casa acima dos 60 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxjgncxBZ0Ec9RjW-WqQPcE2fTP4BNxXs2p8vsWP-FyT95N41qPsX3YoseS0bnBtIcacvc0_iQ4MyhaJTEfdtK414OyFozVrwb8B-WwS_Kni_RuIkdRBZKE51uGAzJihusctNn2TOUUM8y/s1600/Imagem1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="255" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxjgncxBZ0Ec9RjW-WqQPcE2fTP4BNxXs2p8vsWP-FyT95N41qPsX3YoseS0bnBtIcacvc0_iQ4MyhaJTEfdtK414OyFozVrwb8B-WwS_Kni_RuIkdRBZKE51uGAzJihusctNn2TOUUM8y/s320/Imagem1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O radiojornalista esportivo de ontem VS a tecnologia de hoje</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Porque essa experiência
é importante? Ora, porque esse cronista descobriu que o maior segredo para
obter êxito no trabalho com o esporte é vivê-lo. Passar o cotidiano dos
jogadores, dia-dia dos treinos, horas de alegria e problemas e, sim, o trabalho
de antes carregava o amor pelo esporte num nível muito superior que hoje em
dia, ainda que muitos até venham a me criticar por isso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mas na
contemporaneidade, as tecnologias que ampliaram as possibilidades de trabalho,
também distinguem as ações entre o que é radiojornalismo esportivo e não é.
Hoje, as estrelas do esporte estão nas redes sociais e, não estranhamente,
publicam seu dia-a-dia sem ter a interferência pedante do profissional de
imprensa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ao radiojornalista
esportivo coube aprender com o tempo e adaptar-se às necessidades. Ao tempo
porque o amor ao esporte precisa vir antes mesmo do que a função em si, e
adaptar-se à realidade tecnológica porque as benesses do mundo moderno, agora
são razão para uma apuração menos detalhista. O trabalho com o texto é substituído
pelo encurtador de link e pela participação nas redes sociais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O que o futuro
reserva?! Talvez mais do que estejamos
vendo, talvez não. Mas é claro que o amor ao esporte, ao rádio vai sempre
ocorrer, e ainda vou ver por diversas vezes, inúmeras pessoas irem aos
estádios, com seu velho radio em pleno vapor encostado no ouvido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-60518957880742151072012-01-31T16:50:00.000-02:002012-01-31T16:50:32.718-02:00Poli-Configurações Radiofônicas: Semelhanças e Distinções entre SE e RS.<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Depois de muito tempo em Aracaju, resolvi alçar vôos mais longos e também de muito estudo e trabalho, passei um breve período sem atualizar meu blog, mas vou tentar postar algo com mais freqüência por aqui, afinal, quem uma vez ouve e gosta de rádio não consegue largar de vez o fascínio que o microfone e o dial proporcionam.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Saí de Aracaju/Se momentaneamente, a fim de conhecer um pouco mais as configurações e as diferentes formas de produção de rádio Brasil afora e, cheguei no Rio Grande do Sul, onde resido atualmente e algo já ficou bem claro: O papel do rádio como aglutinador social é notório em todo o estado do RS, muito mais do que em Sergipe.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Chama-me a atenção em especial as meso-regiões no RS e de que forma as emissoras de rádio se distribuem. Cada região atual como um distinto pólo de produtividade e as emissoras de rádio respeita essa particularidade oferecendo ao ouvinte uma programação muito específica sem esquecer o que ocorre no contexto estadual, nacional e global.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os programas radiojornalisticos em diversas rádios seguem os mesmos moldes das produções radiofônicas encontradas em Sergipe. É comum as emissoras oferecerem programas de radiojornalismo mesmo àquelas distantes de grandes centros e da capital, o que é excelente, pois se percebe a preocupação com a qualidade da informação. Em tempos de hiperlocalidade, as rádios do Rio Grande do Sul desempenham um papel peculiar sendo ao mesmo tempo agente de informação e trazendo o ouvinte para próximo de seus estúdios (alguns deles, até mesmo dentro de shopping centers).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O uso de Tecnologias<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
</span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Apesar de estar só há quase 03 meses, percebo que a utilização de tecnologias na produção de conteúdo vem sendo aos poucos difundido entre as emissoras, mas o que me chama realmente atenção é a forma como essa tecnologia vem sendo utilizada e isso, varia de emissora a emissora. Enquanto umas utilizam, por exemplo, a Internet como forma de melhorar o site e a programação do rádio no contexto informativo, ao mesmo tempo utilizam a mesma internet só como canal de áudio (e são muitas).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A diferença com Sergipe passa a ser gritante quando percebemos que as rádios por lá, ainda não passaram a perceber de que forma o uso ostensivo das tecnologias podem melhorar sensivelmente a produção de notícias e ampliar o número de ouvintes. Esperamos que esse tipo de visão se altere com o passar do tempo, para o bem do estado e do nordeste.<o:p></o:p></span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-60996255270256068542011-09-29T10:05:00.000-03:002011-09-29T10:05:38.738-03:00O rádio Sergipano sob o olhar da Tecnologia<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Durante os dias 03 e 06 de setembro, ocorreu em Recife a INTERCOM (Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação) um dos maiores eventos de pesquisa na área de comunicação da América Latina que envolve profissionais, pesquisadores e estudantes. Uma ótima oportunidade para intercambiar contatos que possam vir a ser necessários no futuro próximo, mas esse ano dois grupos de pesquisa chamaram levemente a atenção – o de Relações Públicas e o de Rádio.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ficaremos com o último, o <a href="http://blogintercomradio.wordpress.com/2011/09/10/20-anos-gp-de-radio-e-midia-sonora-audios-importantes-intercom-recife-2011/">Grupode Pesquisa em Rádio e Mídia Sonora</a> lançou dois livros: <b>Mídia Sonora em 04 dimensões</b> sob a organização dos professores: Luciano Klöckner, professor da PUC/RS e Nair Prata, professora da UFOP/MG e <b>Panorama do Rádio Brasileiro</b>, sob a organização também da professora Nair Prata. O livro é um apanhado de 10 anos sobre as pesquisas na área de rádio e mídia sonora no Brasil a partir de artigos e estudos desenvolvidos por diversos grupos de pesquisa no país inteiro.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O estado de Sergipe figura na lista. Porém com uma peculiaridade – Nenhum pesquisador local contribuiu para a pesquisa. Em conversa que tive com a professora Nair Prata em outubro de 2010, 04 regiões metropolitanas foram as que apresentaram mais dificuldade e a cidade de Aracaju foi a mais complicada por não apresentar um pesquisador que trabalhasse intensamente com rádio no estado na área de produção e potencialidades tecnológicas.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O que é uma pena. Venho tentando pesquisar rádio, mídia sonora e tecnologia há 02 anos e pude perceber que as rádios de Aracaju e de Sergipe apresentam uma configuração muito interessante. Somos um dos poucos estados do país a ter uma rádio em rede em âmbito regional (Ilha FM), possuímos uma programação de radiojornalismo que compete de igual para igual com diversos outros centros do país, Sergipe abriga a Rádio RCN que, para os que não sabem é uma das mais ouvidas <i>webradios</i> da América Latina.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O Sergipano é um ávido consumidor de rádio basta olhar para o seu lado assim que você sai de casa durante a manhã indo para o trabalho ou para a escola. Tem sempre alguém disposto a ouvir os principais noticiários matutinos e o que é mais importante – participar e interagir com a programação. Por esses e outros fatores, debrucei-me na pesquisa em rádio no estado, mas esbarrei com a mesma dificuldade que a professora Nair Prata teve – a dificuldade em encontrar profissionais que olhassem com um pouco mais de carinho para o rádio no estado.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O problema engloba tanto os empresários, quanto a sociedade civil e até mesmo governo estadual. Vamos tomar como exemplo, a questão da digitalização do rádio. O Brasil vem a mais de dez anos discutindo qual seja o padrão tecnológico que irá trazer efetivamente o rádio digital para as emissoras do país. Pois bem, é gritante a falta de conhecimento sobre os modelos e suas potencialidades para o mercado. De um lado, o empresário que busca ampliar o seu faturamento, mas que desconhece o alcance e nem de que forma os modelos em questão podem melhorar a qualidade da emissora, do outro lado, a sociedade civil e aí incluiríamos os estudantes de comunicação que, em muitos casos, desconhecem diversos termos tecnológicos envolvendo <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Converg%C3%AAncia_tecnol%C3%B3gica">convergência</a> e <a href="http://prisma.cetac.up.pt/prisma2/artigospdf/Subaproveitamento_da_Internet_Fernando_Zamith.pdf">hipermidialidade</a>. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Falha também o governo que poderia trazer o debate de forma mais incisiva no seio da população Sergipana, fóruns e discussões ajudariam enormemente para que o rádio e a tecnologia chegassem ao dia-a-dia da sociedade.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">É preciso entender que rádio não presta apenas como noticiário, entretenimento ou palanque eleitoral. Só sairemos do limbo nas pesquisas em rádio e mídia sonora quando os diversos campos sociais (sociedade, governo, empresários) se unirem e mostrar que Sergipe tem muito a oferecer ao país nesse setor.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-60720635638176337842011-08-20T22:25:00.001-03:002011-08-21T15:14:26.494-03:00Mp3 Vs High-Speed Streaming: Quem vencerá esta batalha?<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">O criador do “mais odiado programa de compartilhamento de arquivos da Internet, o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Napster">Napster</a>”, Shaw Fanning – Veja lá, odiado por músicos e pela indústria fonográfica, popularizou o termo mp3, quando ainda em 1998/99 brotou na rede um dos mais inusitados programas em que, para você ver, ouvir, pegar um documento que quisesse, bastava digitar o que queria e através da leitura do IP, cada um conseguia pegar o que quisesse, sem pagar nenhum centavo pelos direitos autorais.</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div> <br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://i39.tinypic.com/slpnbs.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="192" src="http://i39.tinypic.com/slpnbs.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mp3, com os dias contados?</td></tr>
</tbody></table> <br />
<div class="MsoNoSpacing" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">Vamos ficar com o padrão de arquivo digital, mp3, embora não tenha sido ele o criador, o mp3 é só um método de compressão de áudio digital entre os vários que existem (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">wmv, wma, rm, mpeg </i>e por aí vai). Mas o que tornou esse padrão tão poderoso foi sua disseminação na rede e a facilidade que qualquer pessoa tinha (e tem até hoje) de conseguir baixar o disco de seu artista preferido e não precisar pagar para ouvi-lo.</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">O prejuízo para o artista é enorme, para a indústria maior ainda, mas Fanning abriu a caixa de pandora da indústria, não há como voltar atrás, o ambiente digital além de estar ao acesso de praticamente todos, ferramentas para poder ouvir esses arquivos aparecem a todo momento. Então teremos a nítida impressão de que os cd’s e dvd’s continuarão existindo, assim como o mp3 por um bom tempo, certo?</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">Não é bem assim, ao passo que a conexão em alta velocidade também vem se democratizando novas formas de se ouvir música e rádio vem surgindo, a verdade é que hoje já é possível você digitar o nome do artista e já sair ouvindo a musica direto de seu aparelho sem nem mesmo precisar baixar o arquivo no seu HD.</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">Bons exemplos disso?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sites como o <a href="http://www.lastfm.com.br/">Last.fm</a>, <a href="http://www.blogger.com/grooveshark.com/"><span style="color: blue;">Grooveshark</span></a></b> entre outros são dicas de como dentro de algum tempo, o mp3 poderá se tornar obsoleto? Também não é bem assim, o que as tecnologias estão ensinando é que ao passo que as conexões progridem e o tempo de acesso aumenta de acordo com a velocidade, o consumo desses produtos caminha na mesma rapidez. </span></div><div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">Por enquanto, você ainda não vai aposentar o seu celular nem o seu Ipod. Mas pense num bom destino para ele em breve.</span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-14633642152166687442011-08-03T10:26:00.000-03:002011-08-03T10:26:27.046-03:00O papel da Rádio Educativa nos dias de hoje<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:TrackMoves/> <w:TrackFormatting/> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:DoNotPromoteQF/> <w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> <w:SplitPgBreakAndParaMark/> <w:DontVertAlignCellWithSp/> <w:DontBreakConstrainedForcedTables/> <w:DontVertAlignInTxbx/> <w:Word11KerningPairs/> <w:CachedColBalance/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathPr> <m:mathFont m:val="Cambria Math"/> <m:brkBin m:val="before"/> <m:brkBinSub m:val="--"/> <m:smallFrac m:val="off"/> <m:dispDef/> <m:lMargin m:val="0"/> <m:rMargin m:val="0"/> <m:defJc m:val="centerGroup"/> <m:wrapIndent m:val="1440"/> <m:intLim m:val="subSup"/> <m:naryLim m:val="undOvr"/> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
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<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Programação educacional não é privilégio exclusivo das emissoras de televisão, o rádio foi pioneiro quando o assunto foi instruir a sociedade. Programas que tem como foco preparar o cidadão para as adversidades que virão existem desde o início das transmissões. Mas, lógico ainda tinham um alcance muito precário, basta ver que no início do Séc. XX, o aparelho de rádio era produto para os mais abastados.</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Há registros que consideram como os primeiros programas de rádio de cunho educativo ainda entre os anos que compreendem 1910 e 1918 nos EUA e em alguns países da Europa, mas como era de se esperar esses dados ainda são muito desencontrados visto que como boa parte desses programas era transmitida por rádios clubes ficou difícil verificar seu alcance à época.</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">No Brasil, o primeiro apoiador da educação no rádio foi Roquete Pinto, considerado por muitos o pai da radio transmissão no Brasil, foi graças a ele inclusive que ainda na década de 30 houve os primeiros experimentos com uma espécie de televisão primitiva, mas foi no rádio que sua influência se fez mais presente, originando grandes idéias que se proliferaram em todo o país nas décadas seguintes.</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Um dos mais famosos foi o <a href="http://www.eps.ufsc.br/disc/tecmc/bahia/grupo8/site/pag6.htm">projeto Minerva</a>, adotado pelo governo Militar Brasileiro durante a década de 70 do século passado, o projeto consistia em levar educação para as mais remotas áreas do país que não conseguiam ter atendidos os seus direitos à educação, o projeto foi pioneiro por levar o ensino a localidades remotas na região norte e centro-oeste do país, mas sua utilidade começou a entrar em declínio a partir da década de 80 tendo se restringido a poucas localidades, como em favelas do Rio de Janeiro, por exemplo.</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Em fins da década de 90 e nos dias de hoje, a programação educativa no rádio é uma cópia do que é transmitido nas emissoras de televisão e de certo, a linguagem sai prejudicada e o apelo audiovisual da imagem não consegue suprir com exatidão quem está ouvindo, em virtude de redução de custo as empresas não investem em trabalhar a linguagem para diferentes meios de comunicação.</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Em tempos de ensino de tecnologias, o rádio caiu no ostracismo. Mas, nem por isso deve ser visto como um coadjuvante, migrando para novas plataformas como a Internet, o rádio ainda tem como ser um grande canal de aprendizado e ampliar potencialmente sua utilidade como grande ferramenta de educação.</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Links:</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"><a href="http://www.ipv.pt/forumedia/3/3_fi3.htm">O papel educativo dos Meios de Comunicação</a></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"><a href="http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:o9gYEZWxyu8J:www.radioeducativo.org.br/artigos/livrofinal2.pdf+A+hist%C3%B3ria+do+r%C3%A1dio+educativo&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESjAn9zt87MtkNR35ys0OCSo9I8iWJbF4Ja4ThVXupcNhp1Tu42zA88nmn8MXTv4Iyo7UciHWbPx-3P">O rádio Educativo no Brasil</a></span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-55119106086268264162011-07-29T10:16:00.001-03:002011-07-29T10:16:54.143-03:00Por que medir audiência em rádio no Brasil está defasado?<div style="text-align: justify;">As análises realizadas pelas grandes agências de publicidade para monitoramento de consumo de clientes estão um tanto defasadas, sobretudo quando a medição tem como alcance o rádio.<b> Preza-se muito pelo aspecto técnico em números e não pela qualidade da programação</b>, não estou dizendo aqui que esse tipo de medição esteja errado, mas ele parou no tempo e não caminhou com as mudanças vivenciadas por todos nós.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Uma das grandes maneiras de se medir a audiência em rádio é através do <a href="http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/CalandraRedirect?temp=6&proj=PortalIBOPE&pub=T&nome=pesquisa_leitura&db=caldb&docid=2BD3E62D41328D8683256E6F006FE024">EasyMedia3</a> muito conhecido e utilizado pela famosa agência IBOPE. Seu diferencial é que é possível fazer diversas amostragens, através do “rankeamento” das rádios além de análises do perfil do ouvinte, faixa etária, etc. Um programa que tem sua funcionalidade além de ser muito fácil a sua manipulação.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mas elas pecam, conforme disse, por não enxergar todas as mudanças que vem acontecendo, ainda mais no plao digital. Num ambiente em que as redes sociais virtuais e as tecnologias potencializam o papel do usuário/receptor/ouvinte, novas formas de monitoramento e análise precisam ser criadas, passando inclusive por uma reforma estrutural na programação das emissoras.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">As redes sociais virtuais desempenham um papel muito importante nesse cenário. Por conta da rápida interação e também pela miscelânea de públicos, é possível agora ir mais alem nessas pesquisas, o mercado salutar não precisa necessariamente ser revestido de bons números de vendagens através dos espaços publicitários, a boa audiência se mantém em grande parte pela qualidade das rádios (ou ao menos, deveria ser assim).</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Além das redes sociais como novos espaços para medição de audiência, o audiocasting ou o podcasting também deveriam passar a ser melhor analisados, os “reviews” de alguns usuários são muito bons quando buscam indicar probleams e soluções em diversas programações. </b></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-61216043616831954472011-07-20T21:25:00.002-03:002011-07-20T21:25:46.685-03:00O Rádio e o Blaving: Novas formas de interação!<div style="text-align: justify;">Qual o impacto que tecnologias podem trazer para o rádio de hoje? Bom, além de uma infinidade de produtos e da maneira como eles serão produzidos. Deve-se ter em mente que o uso da Internet e o papel que as redes sociais virtuais desempenham hoje em dia são fatores determinantes para que essas novas formas de interação entre o rádio e o público não transforme somente a forma como eu e você consumimos o rádio mas principalmente a forma como poderá ser orquestrado o ensino em rádio.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A razão de minha insistência nessa tecla em meu blog é por conta do despreparo recorrente em que eu costumo ver os inúmeros profissionais que saem das academias ainda buscando mexer com o rádio como se ele fosse um permanente imutável há 40 anos. A tecnologia que é mostrada para eles é somente o mp3. Mas canais para o relacionamento com o ouvinte, acredite, ainda é muito pouco utilizado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não é uma realidade de todas as rádios, mas da esmagadora maioria das rádios Brasileiras, infelizmente não atinou para a presença dessas redes virtuais e de suas potencialidades, pior que isso, a academia ainda não anda acordada com o que vem acontecendo no cenário da radiodifusão atual. o que logico me espanta é que o rádio tem por si, uma alta taxa de interação mas quando se pensa em utilizar essa interação em benefício do produto radiofônico, a situação se torna ate certo ponto perigosa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas existem saídas, sobretudo saídas muito interessantes sobretudo para o ensino de rádio. Uma delas é o <a href="http://www.blaving.com/">Blaving</a>. Site do qual me referi há alguns meses como "<a href="http://www.midiatismo.com.br/comunicacao-digital/blaving-a-vez-da-%E2%80%9Cvoz%E2%80%9D">O twitter que fala</a>". Você não conhece? recomendo dar uma visita. Este site surge como uma forma muito interessante de se repensar o papel do <i>podcasting</i> como recurso no ensino de rádio e na miscelânea de produtos que podem ser criados.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Curioso? dá uma lida!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-61698335292962331832011-05-30T14:24:00.000-03:002011-05-30T14:24:16.323-03:00De 94 à 96 - Por que esses anos são importantes para os Meios de Comunicação de Massa?<div style="text-align: justify;"><b>"O mercado Brasileiro de Rádio sempre foi alvo de interesse de intensas pesquisas"</b>. Será mesmo? Recentemente ouvi de um professor que o panorama de pesquisas sobre o mercado radiofônico nacional sempre foi rico e com diversos dados. Comecei a questionar o fato pois no decorrer de minha monografia e de outros artigos que publiquei, senti uma imensa dificuldade em tentar mapear a realidade por trás do rádio Brasil afora. Não que o país não tenha pesquisas desenvolvidas sobre isso, Basta entrarem em papers da Intercom que vocês encontrarão diversos exemplos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Mas comecei a questionar outra coisa também, A mudança no mercado musical e por conseguinte, no rádio com o processo de digitalização. Há alguns dias conversei com um importante pesquisador deste país, professor Dr. César Bolaño que me abriu os olhos quanto ao "gap" que existe quando comparamos cronologicamente a televisão e o rádio, não só no decorrer de sua história mas principalmente com a chegada da Internet e do avanço tecnológico.</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Partiremos do contexto de que, com a Internet de massa (quando ela sai dos projetos militares, universidades e governo) uma nova esfera (pública??) surge e a demanda cresceu e assim vem crescendo. Isso ocorreu entre os anos de 1994 à 1996. Anos em que no Brasil, chega o serviço de televisão privado (Tv a cabo), surgimento de provedores como o UOL e a Internet começa a se alastrar no mundo e no Brasil.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esses anos são tão importantes para a história do processo de digitalização dos meios de comunicação de massa quanto foi por exemplo, a televisão, e o rádio há algumas décadas atrás. <b>Tão em conformidade faço esta afirmação que volto ao que a pesquisadora Nair Prata nos diz em um de seus artigos que, a primeira rádio na rede, surge no ano de 1994/95 nos Estados Unidos, no Brasil só apareceria aqui em 98.</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estamos em 2011 e já temos então uma linha temporal importante. O processo de produção de notícias para o rádio mudou esse período e uma das maiores mudanças com certeza se deve ao preço que pagou a indústria fonográfica. A mp3 e os diversos modelos de players e padrões digitais transformaram em pouco tempo os estúdios das rádios, exigindo uma modelagem mais precisa do profissional que se depara cada vez mais com o termo "convergência tecnológica" desde então.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É algo que devemos olhar com cuidado daqui pra frente!</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-54246897378241607302011-04-11T16:28:00.000-03:002011-04-11T16:28:04.892-03:00O destino da Pesquisa em rádio em SE.<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:TrackMoves/> <w:TrackFormatting/> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:DoNotPromoteQF/> <w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> <w:SplitPgBreakAndParaMark/> <w:DontVertAlignCellWithSp/> <w:DontBreakConstrainedForcedTables/> <w:DontVertAlignInTxbx/> <w:Word11KerningPairs/> <w:CachedColBalance/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathPr> <m:mathFont m:val="Cambria Math"/> <m:brkBin m:val="before"/> <m:brkBinSub m:val="--> <m:smallfrac m:val="off"> <m:dispdef> <m:lmargin m:val="0"> <m:rmargin m:val="0"> <m:defjc m:val="centerGroup"> <m:wrapindent m:val="1440"> <m:intlim m:val="subSup"> <m:narylim m:val="undOvr"> </m:narylim></m:intlim> </m:wrapindent><!--[endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Fiquei feliz quando, na semana passada, uma estudante do curso de Jornalismo da UFS, me havia convidado para explicar algumas informações sobre o rádio em Sergipe. Pode parecer simples, pois como venho escrevendo sistemáticamente neste blog, a cidade de Aracaju e o Estado de Sergipe possui ávidos consumidores de rádio, talvez uma das populações que mais escuta rádio no país.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mas estranhamente, o número de pesquisas e pesquisadores no estado é mínimo. Como também já disse por diversas postagens, então qualquer iniciativa que vise apresentar melhor a constituição do panorama radiofônico da cidade de Aracaju e do Estado é muito importante, embora ainda não tenha investigado a fundo a realidade das rádios no interior de Sergipe, acredito que deva ser tão fascinante quanto foi em Aracaju e na região metropolitana.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ela suscitou perguntas sobre as emissoras locais, aos poucos me lembrei de meu trabalho de conclusão de curso e de todo o emaranhado interessante que ocorre nessas emissoras. Poucas pessoas sabem, mas a cidade de Aracaju possui 05 emissoras em rede na capital, dentre as quais uma trabalha em rede, mas localmente, a Rede Ilha, que possui “filiais” em alguns municípios do Interior de Sergipe.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O estado é palco de diversas rádios que englobam os mais diversos públicos, devemos ampliar o debate e fomentar a construção de novas pesquisas envolvendo o rádio em escala regional.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-52281207976502240022011-04-03T00:08:00.000-03:002011-04-03T00:08:18.840-03:00A webrádio no Mundo e em Sergipe<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">A participação das webradios no mercado global de radiodifusão aumenta a cada ano. Segundo dados, do site: The Slogans Online, <a href="http://www.theslogan.com/.../medios/10555-la-radio-online-el-medio-de-mayor-crecimiento-en-internet">A webradio passou de 2005 de 40 milhões de usuários para em 2010, chegar à 180 milhões de usuários no mundo inteiro.</a> É claro, ainda precisam ser coletados maiores dados para poder conhecer um número mais robusto, mesmo porque fica um tanto complicado a pesquisa quando o assunto é radio online.</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Uma das razões é por conta de sua característica. A webradio aparece a qualquer momento na rede e pode ter um público fiel ou nenhum público. Para isso a necessidade de se refinar os padrões de pesquisa quando se trata de conhecer o perfil de consumo do usuário dessas webradios além de sua programação (entro aqui na questão das rádios que são meros playlists e de programação convencional).</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Mas essa realidade não atinge somente o mercado global. Em Aracaju/SE a participação das webradios é crescente. Durante uma varredura que fiz, encontrei perto de 9 webradios com representação e relativo destaque na cidade. Algumas com mais visualizações, outras nem tanto. Mas vou citar aqui, 05 emissoras webradios que já são conhecidas: A webradio do Sindicato dos Bancários de Sergipe, da Câmara Municipal de Aracaju, do Tribunal de Justiça de SE, da AtalaiaWeb (portal Atalaia Agora), e a conhecida Rádio RCN.</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">A RCN foi a primeira rádio online a se instalar em Aracaju. Foi alvo de minha pesquisa durante minha conclusão de curso e é talvez, uma das mais especiais rádios do mercado Sergipano. Rádio que foge ao estilo playlist e com programação de uma emissora convencional. A RCN em 2009, conseguiu bater picos de acesso no site de aproximadamente 350 mil acessos/mês. Colocando-o como site e rádio mais ouvido no estado de Sergipe e, em determinados momentos, a mais ouvida webradio do Brasil.</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Na época, duas coisas me chamaram a atenção: A primeira, que a rádio agia com transmissão de programação via acesso remoto da cidade de Boston (isso mesmo, uma “filial” da radio através de um colaborador nos EUA) que monitorava as transmissões e também realizava algumas inserções na emissora. Além do grande número de acessos da emissora.</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Como se percebe, apesar de pouco tempo de existência, a webradio tem um espaço imenso de crescimento. Não só global, mas regional também. O desafio agora é tentar encontrar um meio de conviver pacificamente entre as emissoras analógicas sem que traga nenhum prejuízo para ambos os modelos.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-64246940410587549822011-03-27T20:44:00.000-03:002011-03-27T20:44:27.672-03:00O que o Brasil deve à Landell...<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Na última quarta-feira (23), esteve em Aracaju o professor e Jornalista Hamilton Almeida, responsável pelo livro sobre a vida e obra de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Landell_de_Moura">Roberto Landell de Moura</a>. Almeida veio à cidade ministrar uma palestra sobre a importância do padre gaúcho para, não só a radiodifusão nacional, mas global em virtude dos diversos experimentos que Landell realizou antes mesmo das transmissões iniciadas por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guglielmo_Marconi">Marconi</a> em Londres ou pelas patentes do russo, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nikola_Tesla">Nikola Tesla</a>.</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Landell, como lembrou muito bem Milton JUNG (2007) foi tido como maluco ao realizar diversos experimentos com a transmissão de sons através de placas de aço no Brasil que vivia em um período de diversas agitações, ainda em fins do século XIX. Em 1893, seus experimentos foram exibidos na cidade de Campinas /SP deixando parte de seus moradores boquiabertos na época.</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">É dedicado à Landell, a criação do Anematófono (uma espécie de telefone sem fio) na época, e por esse invento, foi registrada patente em seu nome no Brasil em 1900 e nos EUA em 1904. Como se percebe, Landell não deu início somente às transmissões de rádio, mas é importantíssimo para o desenvolvimento de aparelhos de comunicação que seriam impensáveis até então, ou, que ainda não tinham sido divulgados</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><b>O seu legado...</b></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Landell é por diversas vezes posto no ostracismo em virtude do nome e da importância de Roquete Pinto quando se trata em falar sobre rádio no Brasil. Mas a verdade é que se não fosse por ele, talvez diversos experimentos que nós conhecemos hoje pudessem não existir. É claro que na época diversas pessoas pesquisavam e procuravam entender novas formas de aprimorar a comunicação, mas para nós, Brasileiros é importantíssimo reconhecermos que pessoas do calibre dele foram decisivas para que isso acontecesse.</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">O padre Gaúcho nos deixa diversas lições. Uma delas é que a necessidade de se comunicar sempre esteve inerente ao espírito humano não importa aonde houvesse um. Em um futuro onde a digitalização do som se torna uma questão de sobrevivência às emissoras, vale a pena voltar atrás e conhecer que pioneiros como Landell deram o primeiro passo para que novas formas de interação pudessem ser realizadas.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-21456740759622841642011-03-22T08:56:00.000-03:002011-03-22T08:56:57.941-03:00No caminho do Operador Multi-Task nas emissoras de Rádio<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Já escrevi sobre esse novo “perfil” exigido pelas empresas de comunicação para o profissional. Se você ainda não conhece, vamos a uma explicação com brevidade. O profissional multi-task é o profissional multi-tarefa. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Aquele que conhece, manipula, coordena as ferramentas digitais a fim de dinamizar o trabalho nas mais diversas plataformas, dando não só agilidade mais eficiência na produção de informação além de se pôr a frente da concorrência tendo no seu corpo de profissionais, pessoas com essa qualidade.<o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br />
</b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A sobrecarga do profissional é grande visto que essas exigências na certa esbarram na condição física, psicológica e financeira dos profissionais para que ele possa usufruir melhor dessa necessidade</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">. No Brasil, tradicionalmente, a busca por melhores profissionais e a concorrência entre os iguais nas companhias produzem aberrações constantes nos ambientes de trabalho, chegando por vezes a ocorrerem abusos freqüentes.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Abusos tais como, manipular as mídias digitais, produzir conteúdos em plataformas online, impressa, televisiva e rádio, conhecer parâmetros de edição, dominar por vezes elementos que compõe conhecimentos em T.I. Enfim, são apenas alguns dos exemplos que formam o novo operador de comunicação disponível no mercado</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não fosse somente essas atitudes, o profissional, por vezes jornalista, ou radialista ou áreas correlatas precisam cuidar de sua posição, pois podem ser realocados ou substituídos por outras pessoas sem conhecimento técnico específico. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Graças à horizontalização da informação, a produção de conteúdo que trouxe a democratização também pode trazer um problema à formação profissional</b>, algo que já vem acontecendo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A lógica do capital infelizmente é mais imperativa. Pois ao passo que as empresas exigem do profissional não estão oferecendo recursos para que esse tipo de treinamento e capacitação ocorra, sobretudo nas empresas de comunicação radiofônica. Com a atualização tecnológica chegando aos poucos nas emissoras de rádio no país, vemos que aos poucos esse tipo de exigência vem chegando e transformando as redações das rádios no país.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O futuro, não é tão estarrecedor se na certa medidas forem dispostas. Entre elas uma melhor capacitação do profissional ainda nas faculdades, o preparo do estudante para atender as demandas do mercado além de necessário é uma forma de preparar o estudante para as adversidades que enfrentarão muitas faculdades Brasil afora precisa rever seus programas de matérias, pois a defasagem prejudica não só os alunos, como também a instituição.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Links relacionados:</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><a href="http://www.webdialogos.com/2011/cibercultura/o-novo-operador-multi-task/">O novo Operador Multi-task</a></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="http://www.igf.com.br/aprende/dicas/dicasResp.aspx?dica_Id=3985">O Profissional Multi-tarefas</a></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-53049822473883216652011-03-04T10:54:00.000-03:002011-03-04T10:54:55.595-03:00Rádio e Mídia Sonora: É tudo a mesma coisa?<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Depois de 02 semanas fora da web, do trabalho e das atividades e passando um merecido descanso com minha namorada. E, como a cidadã tanto quanto eu. É uma pesquisadora e aficionada por rádio. Uma dúvida nos veio subitamente à cabeça.</span> Nós podemos dizer que uma Mídia Sonora pode ser considerada rádio?</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Tudo começou porque em voltas com a discussão sobre as Novas Tecnologias e seu impacto no rádio contemporâneo nós entendemos que as mudanças trazidas pelo advento dessas TICS desenharam um caminho perpendicular a história do rádio. Alias como o professor Medtisch (1997) disse em um de seus artigos: <b>“O rádio não é atrasado tecnologicamente, só veio primeiro”.</b><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mas a razão principal de minha dúvida é quanto à função que novos elementos ou novos produtos sonoros podem ser reconhecidos como tal. Uma discussão parecida foi a que se sucedeu há alguns anos quando muitos questionaram a razão de ser de uma emissora de rádio (web), por exemplo, em que sua programação fosse musical 24hs por dia. Nisso, parecemos concordar que uma “playlist” não pode ser considerada uma emissora de rádio propriamente dita.<b><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">E quanto ao Podcast? Esse se tornou o principal foco de nossas discussões. O recurso que se popularizou, sobretudo nos portais de notícia nos deu pano para manga, embora muitos considerem que o podcast seja só uma vertente do rádio. Faço algumas ressalvas quanto à esse tipo de crença por 02 razões.<b><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></div><blockquote><b><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span><!--[endif]-->O Podcast é uma espécie de blog sonoro que geralmente costuma noticiar um fato ou uma opinião do interlocutor sobre determinado tema</b></blockquote><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;"><b><o:p></o:p></b></div><blockquote><b><span style="font-family: Symbol;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span><!--[endif]-->O Podcast só existe no meio digital, ainda que não seja impedido a sua existência no meio analógico. Ele se distância do fato noticioso (embora possa ocorrer) vindo quase sempre como uma crítica sobre X assunto. Costumeiramente relacionado a alguma notícia do Portal, ou do Blog.</b></blockquote><br />
<div class="MsoNormal" style="display: inline !important; text-align: justify;">Lógico, essa é só uma visão muito particular. Ainda que não tenha penetrado mais profundamente no tema. Vejo um pano para explicações mais pertinentes aqui. <b style="font-weight: bold;">Afinal: O Rádio é uma Mídia Sonora, mas nem toda Mídia sonora pode ser considerada Rádio.</b></div><div style="font-weight: bold;"></div><div style="font-weight: bold;"></div><div style="font-weight: bold;"></div><br />
<div class="MsoNormal" style="font-weight: bold; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br />
<o:p></o:p></b></div><div style="font-weight: bold;"><br />
</div><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="font-weight: bold; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><o:p></o:p></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-92227790403578759712011-02-12T17:05:00.000-02:002011-02-12T17:05:03.843-02:00O Rádio e a UNIT: Ensino de Radiojornalismo e Novas Tecnologias<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">A Universidade Tiradentes (UNIT) é a 2ª maior instituição de Ensino Superior de Sergipe. A universidade é privada e sua infra-estrutura é conhecida como uma das melhores do norte/nordeste. Hoje, a UNIT atua em diversos pólos de educação à distância em vários municípios do estado de Sergipe além de possuir uma filial, a Faculdades Integradas Tiradentes<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(FITS), localizada em Maceió/ AL.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">A instituição abriga também o mais antigo curso de comunicação social do estado. O Curso de Jornalismo está presente desde 1982 e foi responsável pela formação de diversos nomes do Jornalismo atual em Sergipe e fora dele. Hoje, a Unit na Coordenação dos Cursos de Comunicação agrega mais dois outros cursos: Publicidade e Propaganda além de Design Gráfico. E por contar com uma boa infra-estrutura, possui um Complexo de Comunicação Social (CCS) dotado de equipamentos que são superiores à muitas unidades televisivas do estado.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">No que tange especificamente ao ensino de Rádio, ambos os estudantes de Jornalismo e Publicidade e Propaganda precisam aprender a manipular com a mídia sonora. Os primeiros, para aprender como veicular a informação e trabalhar os diversos paradigmas concernentes ao exercício do jornalismo, os últimos a desenvolver as técnicas necessárias para compreender os processos que envolvem a exploração da publicidade e do marketing inseridos no rádio e na Mídia Sonora.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">Rádio e Novas Tecnologias.</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">A estudante do curso de Jornalismo, Iana Queiroz em entrevista me disse que o CCS vem investindo no ensino de Novas Tecnologias e trazendo a participação dos estudantes: "<span style="color: black;">Lá tem dois estúdios de rádios muito bons, isso facilita muito a aprendizado, já que toda aula misturamos a prática com a teoria", disse.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTm_5cZpyuCmTH_Q_FioBn01lBMgVZc-3sTyuR-RSsj4sP25vCdWVZskpBYDzsojGxv3jZXhC9mMlAJPCa4oOhZm-HP2faMJ0uCt8YBGxM_KcCBk2kKoLNCe6rG9cYx0klbUWKueQq3kwD/s1600/Unig.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="111" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTm_5cZpyuCmTH_Q_FioBn01lBMgVZc-3sTyuR-RSsj4sP25vCdWVZskpBYDzsojGxv3jZXhC9mMlAJPCa4oOhZm-HP2faMJ0uCt8YBGxM_KcCBk2kKoLNCe6rG9cYx0klbUWKueQq3kwD/s200/Unig.jpg" width="200" /></a><span style="color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">“A Unit tem uma rádio "experimental". onde os alunos do sétimo período fazem parte do projeto "Notícias em 10". Todos os dias um programa de 10 minutos às 18h20”. Embora este seja um programa em fase de testes, Iana não soube exemplificar se as pautas correspondem à um serviço em conjunto com a assessoria da instituição ou livre para a escolha de pautas dos estudantes.</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">Para o ensino de Futuro do Rádio, A estudante havia dito que a professora de rádio já havia iniciado estudos acerca do Rádio Digital. Um ponto bem positivo. Busquei informações e entrei em contato com a professora. É muito bom manter esse tipo de iniciativa, pois a impressão que se tem é que quando se trata de Rádio e Futuro do Rádio sejam práticas inexistentes nas principais academias de Sergipe.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Para tanto, vou visitar a instituição e acompanhar algumas aulas, quero ver de perto para onde é direcionado o ensino. Quero, sobretudo, montar parcerias sobre isso. Às vezes me sinto isolado quando o assunto é discussões sobre Novas tecnologias, rádio e Mídia Sonora em Sergipe. Então qualquer iniciativa que vise trazer esse conteúdo mais próximo dos estudantes e dos sergipanos é além de muito bem vinda, necessária.</span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-25156027875511433112011-02-06T14:29:00.003-02:002011-02-06T14:42:49.920-02:00O Rádio na UFS: Passado e Futuro <br />
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">A Universidade Federal de Sergipe (UFS) é uma das mais tradicionais IES do Estado. Por ano, perto de seis mil estudantes adentram a instituição em busca de diversos sonhos e possibilidades nos mais diversos cursos, entre eles os de comunicação social que figuram num curso relativamente disputado. É claro que com a ampliação das vagas a concorrência deu uma reduzida que outrora era sempre acima de 10, 12 candidatos/vaga, sobretudo Jornalismo.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Os Cursos de Comunicação na UFS tiveram início em 1993. Já não são cursos tão recentes assim, mas padecem de infra-estrutura como era de se esperar de algumas instituições públicas. No começo, os cursos que compunham o DAC (Departamento de Artes e Comunicação) eram os cursos de Artes, Jornalismo e Radialismo. Ainda que artes fosse um curso de licenciatura, mas conviveu bem durante mais de 15 anos, Hoje o Departamento de Comunicação Social (DCOS) é composto pelos cursos de: (Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Audiovisual e o Núcleo de Artes e Design Gráfico (NADE) composto pelos cursos de Artes Visuais e Design.</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div> <br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnEyWrM94pTtkrp2ak4rq15BcxYnF3tyzXwVm2CZIbP-qHQXQIRFdu9p7X_D1yL_uuRoTuWd-2jAP5fhv4BuPJP_T_DTqTRYB01mmEaALRmAxCh9pw0S2ZlDPdpsft9i1XxeDIFdGifXFX/s1600/UFS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" h5="true" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnEyWrM94pTtkrp2ak4rq15BcxYnF3tyzXwVm2CZIbP-qHQXQIRFdu9p7X_D1yL_uuRoTuWd-2jAP5fhv4BuPJP_T_DTqTRYB01mmEaALRmAxCh9pw0S2ZlDPdpsft9i1XxeDIFdGifXFX/s200/UFS.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Radialismo na UFS foi de 1993 à 2008.</td></tr>
</tbody></table> <br />
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;"><strong>Radialismo chegou a ter seu reconhecimento pelo MEC ainda em 2002. Mas foi oficialmente extinto dos cursos de comunicação a partir do vestibular de 2009/01. </strong>Deixando um pouco desamparados os estudantes que ao certo não sabiam o que iriam acontecer na época, se poderiam se formaram como radialistas ou com o novo currículo de Audiovisual. Embora essas discussões à época ficassem pairando muito mais nas cabeças dos estudantes que estavam para adentrar a vida na Universidade, a mudança já adivinha de uma realidade que começava a ocorrer em boa parte das IES do País.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;"><strong>Rádio é visto como um ensino auxiliar a prática de comunicação, não sendo dado o devido crédito pelas instituições. A verdade é que mesmo as a entidade que gere os radialistas se enfraquece ao nem mesmo reconhecer o valor da formação de um radialista. Por exemplo, um radialista não poderia assinar as próprias matérias isso ficaria a cargo de um jornalista, com pisos salariais muito baixos, o rádio Brasileiro acabou enfraquecendo nas academias em detrimento do amadorismo de muitos que iniciaram as transmissões ou, em cursos técnicos - Caso em especial dos Radialistas formados em Itabuna na Bahia</strong>.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Atualmente o ensino de rádio na UFS resume-se a poucas técnicas de conhecimento acerca do meio de comunicação. Claro, ensinando-se aos que ainda buscam conhecer por exemplo, Direção de programas de rádio, argumentação e roteiro de programas, técnicas de produção em rádio. Na área rádiojornalística, estudos acerca da evolução da comunicação comunitária, e aspectos quanto a criação de fato noticiosos, crônicas e afins no rádio são facilmente explorados.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;"><strong>Contudo, quando se trata em explorar assuntos mediante o futuro da Mídia Sonora e a influência de Novas Tecnologias, o buraco é gigantesco. Há hiatos imensos na condução do ensino. Talvez, desinteresse por boa parte dos professores, talvez desinteresse do próprio alunado, o rádio vêm entrando em um período de ostracismo na principal academia Sergipana por conta de não explorar adequadamente as novas realidades vislumbradas pelo rádio e pela Mídia Sonora como reais possibilidades de ensino </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">A Rádio UFS.</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Durante o processo de Expansão Universitária (REUNI) que injetou recursos em troca do aumento gradativo no número de vagas nas instituições de ensino, diversos cursos receberam aportes consideráveis e conseguiram criar uma infra-estrutura capaz de atender a novas demandas internamente quanto externamente, dessas conquistas, prédios novos, novos cursos (audiovisual, Design e Publicidade e propaganda, exemplo) além das tão malfadadas cotas.</span><br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcfjtXaSb87R2iraQbDNAAUPYaW2Vj0kiBrrAPR2m9dRSIedfCl62Ll9QFW-Xp0EpzY9PUOUctbyS8o05C2n6S34bYQ7hhuBfuX6RYIFiTrf2EGnE3HJdX81L_5m3w6s2SFQXIp9o33SGL/s1600/radioufsmaior01.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" h5="true" height="123" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcfjtXaSb87R2iraQbDNAAUPYaW2Vj0kiBrrAPR2m9dRSIedfCl62Ll9QFW-Xp0EpzY9PUOUctbyS8o05C2n6S34bYQ7hhuBfuX6RYIFiTrf2EGnE3HJdX81L_5m3w6s2SFQXIp9o33SGL/s200/radioufsmaior01.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Rádio UFS FM</td></tr>
</tbody></table></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Outra realização por conta da ingestão de recursos foi à criação da Rádio UFS. Emissora FM da Universidade Federal de Sergipe. A Rádio, que na verdade possui concessão de exploração pela EBC (Empresa Brasil de Comunicação) trouxe um pouco mais de possibilidades ao ensino dos estudantes, conta com um bom prédio e a emissora vem se destacando como fonte de conhecimento (desenvolvendo o tripé - Ensino, Pesquisa e Extensão), pois a cada semestre são abertos editais para que alunos possam produzir seus programas (supervisionado por seus professores) além de oferecer uma nova opção ao público da Aracaju e proximidades.</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Durante a produção de minha monografia, conversei com o atual coordenador da emissora, prof. Dr. Josenildo Guerra que já buscava preparar o rádio quanto tecnologias para a possível implantação do sistema digital de transmissão. Embora o mesmo não soubesse precisar quando nem, de que forma o sistema poderia ser útil para o ensino dos estudantes.</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">E, dessa forma, o ensino de rádio na UFS vem caminhando. Com um curso que já figurou num dos mais concorridos próximo de sua criação, extinto anos depois e não havendo uma renovação no ensino dessa importante mídia de massa, os futuros operadores de comunicação por vezes saem da academia sem descobrir para onde caminham as novas informações na mídia sonora e o prazer especial em lidar publicamente através do microfone e no dial das emissoras.</span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-21200344606083228462011-01-30T13:33:00.000-02:002011-01-30T13:33:52.736-02:00O ensino de Novas Tecnologias e Mídia Sonora em Sergipe.<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">O menor estado Brasileiro abriga uma das populações mais ávidas por consumo em rádio. Em 2005, uma pesquisa realizada pela Associação de Radialistas locais, revelou que mais de 83% dos cidadãos de Sergipe ouviam rádio mais de uma vez durante a semana, em alguns locais do Estado, o percentual batia quase os 90%, demonstrando um alto índice de aceitação do público local.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Durante a realização de minha monografia e minhas andanças em busca de entrevistas sobre o rádio de Aracaju, percebi como isso é verdadeiro, todas as manhãs, no trânsito, ônibus, celulares, em casa. As pessoas, mesmo na capital possuem um elo muito forte com o rádio e utilizam-no muitas vezes como fonte principal de informação durante o dia.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5U2mtdqqWHvoOfoFGBqqttMVN43wbOziniRwYcTh2RkzyFnVHL3sAUKMHNWs0fJEMuBLzmDX3Tji2tcMAb2vG6YioqRKWc7coE5AtfDbOf5um5-EmDEJYOqIqZPzvbrIftxDuHHbjnF-T/s1600/radio-2.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" s5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5U2mtdqqWHvoOfoFGBqqttMVN43wbOziniRwYcTh2RkzyFnVHL3sAUKMHNWs0fJEMuBLzmDX3Tji2tcMAb2vG6YioqRKWc7coE5AtfDbOf5um5-EmDEJYOqIqZPzvbrIftxDuHHbjnF-T/s320/radio-2.gif" width="243" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O ensino de rádio em SE <br />
não contempla as Tecnologias<br />
</td></tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Aracaju, capital do Estado, abriga boa parte das rádios do Estado. Sergipe não apresenta uma dimensão territorial de grandes proporções o que facilita na irradiação de seus sinais para diversos locais do Estado e até fora dele, <strong>caso da Liberdade FM que por ter uma das maiores torres de Transmissão de Sergipe, algumas cidades do interior de Alagoas e da Bahia conseguem receber seu sinal. Contando as AM, FM e Webradios, só Aracaju hoje, possui perto de 24 emissoras de rádio.</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Um número considerável se analisarmos que a cidade de Aracaju não chega a 600 mil habitantes e sua região metropolitana ainda beiram os 860 mil, conforme análises do IBGE de 2010. Sendo assim, seria de imaginarmos uma preocupação maior por parte das instituições de ensino superior quando o assunto é rádio, não é?</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Infelizmente não é bem isso que acontece, uma vez disse à alguns amigos que <strong>o ensino de rádio em Sergipe ainda utiliza a mídia sonora como se estivéssemos na década de 40 do século passado. </strong>Aulas sobre passado do rádio, presente do rádio, como criar um texto, uma crônica, realizar um programa e acabou.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;"><strong>Hoje, como venho demonstrando neste blog, o rádio já ultrapassou todas essas liame. Hoje falamos em hipermidialidade, já discutimos a questão da Infografia na mídia sonora, o efeito do rádio <i style="mso-bidi-font-style: normal;">all news </i>na população, a questão dos sistemas de convergência dos meios nas emissoras, o papel do radiojornalista como operador multi-tarefa dos meios, a produção de rádiojornalismo na era digital, os discursos pluri-participativos através das redes sociais, e mais recentemente algo que venho discutindo muito: O papel da Hiperlocalidade na Mídia Sonora.</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Como se percebe, as duas principais academias de Jornalismo do Estado pecam enormemente em ainda prestar um papel de mero coadjuvante no ensino de mídia sonora. Ainda que todos nós reconheçamos que esse é um fenômeno que vem ocorrendo não só aqui, mas no Brasil - Fruto da demanda muito maior por jornalistas, não quer dizer que as entidades devem fechar os olhos para a realidade das tecnologias no dia-a-dia do cidadão.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Os próximos posts do Blog irão abordar algumas das rádios Sergipanas durante algumas pesquisas que vim desenvolvendo, espero que gostem.</span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-80354756573429223182011-01-23T02:29:00.000-02:002011-01-23T02:29:52.565-02:00O Simulcasting, o IBOC e o DRM.<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt;">Numa continuação de meu último post, discorri um pouquinho sobre o padrão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Simulcasting</b> que, segundo o então Ministro das Telecomunicações Hélio Costa, havia definido como portaria, mesclar padrões de Tecnologia <a href="http://www.fndc.org.br/internas.php?p=noticias&cont_key=78082">IBOC (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">In band on chanel</i>)</a> desenvolvido pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ibiquity</b>, e também do <a href="http://www.drm-brasil.org/">DRM (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Digital Radio Mondiale</i>)</a>, Padrão Europeu de radiodifusão digital que havia sido criado no intuito de resgatar as transmissões em amplitude modulada (AM).</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt;">Mas vale aqui algumas explicações importantes, conforme já escrevi em diversos posts deste blog, a respeito do padrão digital no País. Primeiro, a intenção por trás da implantação do simulcasting envolvendo os padrões nada mais é do que tentar mesclar os sistemas a fim de que ele corresponda ao padrão social no qual atualmente é configurada a população Brasileira, que se assemelha em seus centros urbanos à boa parte das metrópoles mundiais, mas no interior há diversas discrepâncias.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt;">O IBOC sairia muito bem no plano urbano o modelo americano de Rádio digital consiste num padrão de alcance de onda de, em média 30KHZ.</span></b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt;"> O principal efeito disso, é que transmissões em baixa freqüência desse valor correm sério risco de terem suas transmissões comprometidas (rádioescutas, Rádios comunitárias, por exemplo). Essa foi uma das razões pela briga que ainda hoje existe contra a aceitação do padrão americano.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt;"><blockquote class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;">Outro fator que merece considerações é quanto ao preço do holding e o seu impacto provável às rádios comunitárias. Vejamos o que disse, a professora da UniverCIdade, Eula Cabral (2006)</blockquote><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt;"><blockquote>O IBOC é um sistema proprietário, exigindo pagamento de royalties. Mesmo sendo interessante no que diz respeito à transposição do sistema analógico para o digital, possibilita que as outorgas atuais sejam mantidas, podendo alcançar quatro a seis canais, conforme a capacidade de compressão. O ganho que poderia ser dado a todos na história é o subsídio do governo durante um ano para as emissoras adquirirem os equipamentos para a transmissão digital. Isso significa que os empresários dos grandes grupos de mídia e os políticos continuarão comandando e definindo o destino de outras emissoras, tendo a possibilidade de terem mais canais. Além disso, o apoio do governo, durante 12 meses, na compra de equipamentos para adaptarem suas emissoras à realidade digital. E mais: a definição de seus territórios e poderio e o fim da voz das comunidades, ou seja, as rádios comunitárias. (CABRAL, 2006, ONLINE).</blockquote></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt;">O modelo Americano ainda continua em testes e é preciso resolver problemas, sobretudo quanto a migração dos padrões analógico ao digital. Contudo as discussões que já se tornaram muito acaloradas, pelo fato de que <a href="http://wap.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=16004&sid=8">a ABERT se mostrou favorável a adoção do sistema por boa parte das emissoras do Brasil</a>, na verdade esfriou um pouco por conta também da pesquisa desenvolvida no pólo seguinte, no caso, do Padrão DRM.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt;">O DRM, na verdade foi criado ainda em meados da década de 90 e tinha como missão, salvar o AM (isso mesmo) até aquele período achava-se que as emissões AM poderiam ter seus dias contados, o que felizmente não aconteceu. O DRM na verdade é um conjunto que envolve diversos países, entre eles a China, a Rússia e de importantes redes como a Deutsch Welle e a RTP de Portugal.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt;">Existem 02 modelos de DRM atualmente testados, o modelo que é proximo ao DAB, e o DRM+ (esse trabalha de maneira semelhante ao IBOC) e pode transmitir simultaneamente padrões analógicos e digitais. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A diferença entre o modelo IBOC, quando você precisa obter a licença da Ibiquity, o DRM é possível trabalhar tecnologia desenvolvida no país, modelando assim as características peculiares da região em que a rádio se situa.</b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Por conta das intensas pesquisas envolvendo os modelos atuais, foi prudente a ação do governo em não definir qual o modelo a ser aceito pelo País, lidar com linguagem radiofônica não é uma tarefa simples, o rádio ainda carrega consigo, valores muito imanentes na sociedade, por essas e outras que devemos olhar com bastante atenção de que forma a tecnologia poderá incluir ou até mesmo, segregar as comunidades que ainda dependem do rádio como única fonte de informação.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Links Relacionados:</span></div><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><strong><span style="font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://www.comunicacao.pro.br/setepontos/34/modelo.htm"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: purple; font-family: Calibri;">Modelo brasileiro de rádio e TV digital no Brasil: realidade ao alcance de todos</span></span></a></span></strong></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="http://www.intercom.org.br/papers/regionais/sudeste2010/resumos/R19-1171-1.pdf"><span style="color: purple;">A implantação do rádio digital no Brasil</span></a></span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"></div></span> </span></span></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-58060314311458114202011-01-16T16:35:00.000-02:002011-01-16T16:35:45.225-02:00Rádio 3G: A mais nova fronteira do Rádio?<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Quando nós falamos em rádio móvel (rádio automotivo) na certa já lembramos em CD's, mp3's, DVD's e mais recentemente, o sistema de comunicação via <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bluetooth"><span style="color: purple;">Bluetooth</span></a> que permite que você transfira arquivos de seu aparelho celular ou receba ligações do aparelho sem ter que atendê-lo diretamente do aparelho, bastando só falar diretamente que o rádio recepciona o sinal de transmissão do celular.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Mas o que você diria se dentro em pouco tempo você pudesse ouvir uma rádio web do som de seu carro? Isso já existe e é possível desde 2009</span></b><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">. Uma empresa alemã, a Blaupunkt criou um aparelho capaz de se comunicar com o aparelho celular de tal forma que é possível ouvir uma rádioweb diretamente do som automotivo, uma "graça" que de tão simples que essa notícia saiu, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">poucas pessoas deram reais considerações quanto às implicações que esse rádio poderá trazer à radiodifusão nos próximos anos</b>.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUMLUAvn0EO9B_i5UsIHTDajUdIhFQV8myYZjjmk9JwbxQUN-gxV1QobcOCIiJxl93Fi-K-nfqTgNmjFuKvqnLt3uX3hK97xzz-9T4OdYQfWXf3vb65wetUvMJIEgIcqKY6aCIYxzLe9bI/s1600/radio_internet.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUMLUAvn0EO9B_i5UsIHTDajUdIhFQV8myYZjjmk9JwbxQUN-gxV1QobcOCIiJxl93Fi-K-nfqTgNmjFuKvqnLt3uX3hK97xzz-9T4OdYQfWXf3vb65wetUvMJIEgIcqKY6aCIYxzLe9bI/s320/radio_internet.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Rádio 3G da Blaupunkt apresentado em 2009</span></td></tr>
</tbody></table><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">O rádio que se conecta à Internet ou, Rádio 3G (pois a conexão com a internet envolve banda larga de alta velocidade) é tema de meu próximo artigo, que espero publicar num evento próximo (provavelmente o <a href="http://www.intercom.org.br/">Intercom</a>) No qual eu comento as implicações que o rádio 3G poderá trazer para a radiodifusão no Brasil e as políticas de ensino de radiodifusão dentro das academias Brasileiras.</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Por que falar sobre esses assuntos? Ora, porque as escolas de jornalismo do país ainda costumam delegar o rádio em um plano de destaque menor que o impresso e a televisão. Isso se reflete inclusive no baixo número de pesquisadores no país na área de Mídia Sonora, se comparados com estudos envolvendo a TV e a Mídia Impressa, pior ainda é quando buscamos identificar pós-graduações específicas na área de radiodifusão, aí o funil se afunila ainda mais.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Quanto ao Rádio 3G, em meio às discussões sobre o <a href="http://www.te1.com.br/2010/.../sistema-brasileiro-de-radio-digital/">SBRD</a> (Sistema Brasileiro de radiodifusão Digital) que, permite o “<a href="http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&rls=com.microsoft:en-US&defl=en&q=define:Simulcasting&sa=X&ei=HTUzTeqzDcLqgQeorbW-Cw&ved=0CBcQkAE"><span style="color: purple;">Simulcasting</span></a>”, ou seja, (<a href="http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=22159&sid=3"><span style="color: purple;">um Hibrido entre os padrões IBOC e o DRM – segundo a Portaria publicada em 2010</span></a>). Na verdade, não foi sancionado pelo executivo, Por conta das intensas pesquisas ainda desenvolvida no País entre os dois sistemas. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mas uma coisa é certa, a Internet no rádio automotivo trabalhará com implicações das quais pouco se discute</b>. Por exemplo: O Fato de você estar no som de seu carro numa cidade como Belo Horizonte, e ouvir uma rádio ao vivo da Alemanha, estando no trânsito próximo a Pampulha. Imagine então que várias pessoas façam a mesma coisa? Será que as empresas de radiodifusão locais e/ou regionais estão preparadas para enfrentar essa concorrência global?</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Apesar de estarmos bem no início das discussões, será interessante daqui pra frente observar como ficará o mercado radiofônico não só, Brasileiro, mas, global nos próximos anos.</span></div><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Links Relacionados:</span></div><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><a href="http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?amp=&infoid=22164&sid=3"><span style="color: purple;">Rádio Digital: Governo ainda não bateu o martelo sobre padrão brasileiro</span></a> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><a href="http://www.achetudoeregiao.com.br/noticias/internet303.htm"><span style="color: purple;">Cebit mostra rádio para carro que acessa 16 mil canais na Internet.</span></a></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"></div></span> </span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div></span></span></span></span></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-66055699864983259512011-01-11T17:07:00.002-02:002011-01-14T14:03:48.482-02:00As Redes Sociais e o Rádio Contemporâneo<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O que afinal de contas aprendemos durante esses primeiros 10 anos do séc.XXI? Bom, descobrimos como permear o ciberespaço com informações, compartilhar experiências, conhecimentos, fotografias. No fim, A maior lição que podemos tirar do séc XXI até agora é: <b>"Nunca foi tão importante aprender a compartilhar e produzir informação com tudo e com todos ao mesmo tempo"</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A Sinergia que o movimento nas redes digitais confere ao internauta é percebida com maior força quando nós estamos inseridos nas redes sociais digitais. É interessante notar como aos poucos, Pessoas Físicas, Jurídicas, empresas e governos se renderam às midias sociais num compasso que não tem mais volta, o "</span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ombudsman"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Ombudsman</span></a><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">" de ontem que vivia no telefone, hoje está presente no Orkut, Facebook, Twitter, nos Blogs Wordpresses no ambiente online.</span></div><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas qual o impacto real dessas redes, quando se fala na propagação destas informações? Segundo a Raquel Recuero (2009)</span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</span><br />
<blockquote><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Para entender os fluxos de informação dentro das redes sociais na internet, é preciso compreender também os valores percebidos nos sites de redes sociais e as conexões estabelecidas entre os atores em cada um dos espaços. Granovetter (1973) por exemplo, apontou que os laços fracos teriam extrema importância nesse padrão, pos eram esses laços que mantinham a rede interconectada e que seriam responsáveis pelo fluxo de informações atingir pontos diferentes da rede (RECUERO, 2009, p/ 116).</span></div></blockquote><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7gPUYIcNl0S57WSgfnYw4OBTrC49b0CTpEt3dL9E3nqXevj4IofQVD36FVgLPUDd_S2rJJrpetOWoS_I9BhSfW7lB4mvOzBMNpwHeUOZyUZ_6OSVzegyTPCT9-Ue3jU_LaafsWcHT-rtw/s1600/redes_sociais1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><img border="0" height="270" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7gPUYIcNl0S57WSgfnYw4OBTrC49b0CTpEt3dL9E3nqXevj4IofQVD36FVgLPUDd_S2rJJrpetOWoS_I9BhSfW7lB4mvOzBMNpwHeUOZyUZ_6OSVzegyTPCT9-Ue3jU_LaafsWcHT-rtw/s320/redes_sociais1.jpg" width="320" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">As Redes Sociais e o Rádio Informativo retroalimentam-se</span></td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A Prof(a) Raquel na verdade, nos diz com esse paáragrafo que conforme a quantidade e a devida importãncia que essas redes sociais conferem em seu ambiente por conta dos diversos atores envolvidos,. <b>Conforme o 'capital social' que é encontrado por esses diversos atores. Na prática, o nível de informação discutido nessas redes reflete e muito o pensamento que cada ator possui nessas redes (sua subjetividade, individualidade e suas percepções).</b></span></div><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">E isso se reflete também na escolha desses atores para os meios de comunicação. Quando se trata em discussão sobre conteúdos informativos, os veículos online saem na dianteira e logo em seguida, o rádio ganha papel de destaque. Por conta de sua interatividade e dinamismo, a participação das emissoras de rádio nas redes sociais não deve ser encarada como uma atitude a fim de garantir contato com fornecedores e público, ela vai mais além.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Como bem explicou a Recuero, <b>o fluxo de informação produzido pelas redes sociais retroalimenta diretamente diversas emissoras de rádio, inclusive propondo conteúdos que possam ser depos difundidos por essas redes, num ciclo de retroalimentação constante</b>. Por conta de sua facilidade de acesso com tecnologias móveis e outros sistemas de informação, a união Rádio e Redes sociais, À meu ver, só trás benefícios à ambos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Links relacionados:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://oglobo.globo.com/.../radios-online-crescem-com-uso-de-redes-sociais-%20gadgets-917062473.asp"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Rádios Online crescem com uso de Redes Sociais e Gadgets</span></a></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://radioejornalismo.blogspot.com/.../o-mundo-visto-pelas-redes-sociais.html"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Rádio e Jornalismo: O mundo visto pelas Redes Sociais</span></a></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://www.slideshare.net/.../apresentao-da-comunicao%20-%20Estados%20Unidos"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Usos e Desusos da Rádio Informativa nas Redes Sociais</span></a></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-56944948350205311482011-01-07T00:04:00.001-02:002011-01-08T02:41:29.777-02:00Rádio Comunitária: O Passado, O Futuro e e as Novas Tecnologias.<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Quem costuma ter em mente, a imagem de que a rádio comunitária só tem a função de prestar um serviço público à comunidade a que ela se reporta, pode não conhecer bem a realidade destas emissoras. Que é fato que diversas destas emissoras se utilizam por vezes da publicidade para financiar seus custos não é novidade para ninguém, ainda que elas recebam ajuda do governo para se manterem.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Ajuda em parte, a verdade é que por lei, o financiamento através da publicidade direta é proibido pela concessão das rádios comunitárias, a menos que ela venha mascarada pelo codinome de "apoio cultural". <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A subjetividade do 'apoio' abre brecha pra que ela atue de diversas formas e com razão, a realidade de muitas rádios comunitárias no Brasil beira o caos completo, com equipamentos antigos em algumas regiões afastadas do País</b>.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAYy0O6jvODAtLY9n9JrdTTxwteBULSfltq9PsD8YMMLNCBdrlXfoKYlLEQl2PWc6Q1dv68jiNJlKlbenK_buXmzNoJ9-tm6t0crCB4l1RjBhx5JJ7zmf1NciZOYr5EvnsecJxc1aPIu4o/s1600/radio+comunitaria.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAYy0O6jvODAtLY9n9JrdTTxwteBULSfltq9PsD8YMMLNCBdrlXfoKYlLEQl2PWc6Q1dv68jiNJlKlbenK_buXmzNoJ9-tm6t0crCB4l1RjBhx5JJ7zmf1NciZOYr5EvnsecJxc1aPIu4o/s1600/radio+comunitaria.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A Rádio Comunitária precisa se re-inventar.</td></tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">O <a href="http://www.abraconacional.hpg.ig.com.br/">ABRAÇO (Associação Brasileira de Rádios Comunitárias)</a> é uma entidade criada há pouco tempo a fim de buscar uma união entre as emissoras que por vezes ressoam como vozes no vazio<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">. Por conta de sua obrigatoriedade governamental e sua função também educativa. Muitas emissoras comunitárias ficam desamparadas inclusive com a carência de profissional (muitas vivem do trabalho voluntário) e, quase sempre, se destinam a função de catequese, pois muitas possuem organização por membros de igreja</b>.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;"><strong>Diversas emissoras atuam nas capitais do país e não é estranho disputar audiência com diversas rádios comerciais por conta de sua programação e elo de identidade, afinal, o seu vizinho que transmite para o mesmo bairro aonde você mora garante tanta credibilidade quanto outro locutor, mas a proximidade o torna 'íntimo' e essa facilidade favorece à radio comunitária quando se busca falar em conteúdo e identidade.</strong> Ainda que, a maioria das emissoras de rádio comunitárias se localizem nos Interiores do que nas capitais.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Em tempos de Novas Tecnologias, a Emissora Comunitária também precisa manter-se antenada com as implicações que essas tecnologias trarão para a rádio e para os ouvintes<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">. A Internet ainda é relutante em adentrar profundamente no ritmo comportamental de boa parte das emissoras de rádio do país</b>, muito mais por conta do aspecto cultural de seus locutores e de seus colaboradores do que por disponibilidade.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">O fato de boa parte delas se situarem em zonas rurais e algumas afastadas também dificulta o acesso a essas tecnologias, Não só falando da Internet, mas também dos efeitos do ciberespaço, da hipermídia e afins.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Quer dizer que todas as rádios comunitárias não estão inseridas quando se trata em tecnologias?</span></b><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;"> Seria leviano constatar isso, mas felizmente diversas emissoras vêm descobrindo que aliar a função de serviço público e tecnologia podem garantir uma boa qualidade de sua programação e também garantir um grande público<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">. Um exemplo eficiente disso é o caso da rádio <a href="http://www.comunitaria.com.br/">A Comunitária</a>, da cidade de Frederico Westphalen, no RS</b>.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Utilizando-se de Tecnologias e de suas ferramentas, inclusive presença em redes sociais, a rádio oferece uma programação diversificada, de acordo com o comportamento de seus ouvintes além de oferecer um conteúdo didático e de qualidade, atingindo facilmente públicos da região norte do RS e Sudoeste Catarinense.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">O exemplo da Comunitária deve servir de estímulo às outras emissoras do gênero. É imprescindível aliar o trabalho das emissoras com as novas tecnologias. A função de serviço público que ela precisa ofertar consegue ser mais bem desenvolvida e melhor aproveitada, conduzindo a formação de cidadãos mais informados e exigentes.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Links Relacionados:</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><a href="http://www.intercom.org.br/papers/regionais/sul2010/resumos/R20-0081-1.pdf"><span style="color: purple;">O Jornal da Comunitária e o uso dos Gêneros Jornalísticos</span></a></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><a href="http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2010/resumos/R5-2974-1.pdf"><span style="color: purple;">Rádio e Tecnologia: Um panorama inicial da utilização da Internet na Radiodifusão Comunitária</span></a></span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-64852084597185222892010-12-30T14:50:00.001-02:002010-12-30T14:53:27.172-02:00Os 03 maiores desafios do Rádio Digital no Brasil<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Como já havia dito em uma de minhas postagens neste blog, o rádio digital ainda padece de problemas para a sua efetivação no Brasil. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A verdade é que os problemas são muito mais gerados pela ordem política do que pela viabilidade técnica em se instalar os padrões</b>. Visto que a cúpula que controla parte das decisões sobre os caminhos da radiodifusão no Brasil exerce um lobby de grande influência no país.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Em geral, a Informação é vista como questão de segurança nacional. Haja vista sua valoração pela Constituição Federal de 1988. Não ponho aqui em questão os méritos que tornem a Informação uma questão de Estado. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mas é fundamental termos em mente que o desenvolvimento da tecnologia caminha sempre passos maiores do que o escopo jurídico consegue prever</b>. Se há 20 anos caminhávamos com walkmans em uma década não precisamos sequer mais de CD's para ouvir o que quisermos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Voltando à questão do Rádio digital, temos problemas, sobretudo quanto ao número de emissoras que atualmente estão cadastradas (sem contar às inúmeras que funcionam na ilegalidade) e, sim, nesse momento eu falo também das webradios. Pois como comentei no post abaixo, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">À luz da lei, só podemos considerar uma rádio legal quando está possui concessão do Estado</b>. Caímos novamente na questão da evolução tecnológica estar anos-luz a frente de nossos legisladores</span></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw617nLFDDZQrAeXw-RFD-cGqbtBwHZn4VgvCm7t11pLFIqhmiJz0hQhaTd0hphAcOjrUA-lpQuNhVQt_tFoSkkOGnTMXZi7_hP4s8q-QGgc341304sAnuS2ntHLpiF12-_6oxFuKeAtCo/s1600/digital_radio.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw617nLFDDZQrAeXw-RFD-cGqbtBwHZn4VgvCm7t11pLFIqhmiJz0hQhaTd0hphAcOjrUA-lpQuNhVQt_tFoSkkOGnTMXZi7_hP4s8q-QGgc341304sAnuS2ntHLpiF12-_6oxFuKeAtCo/s1600/digital_radio.gif" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Muitos entraves impedem a implantação do HD Radio</td></tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Por conta disso, o rádio digital enfrenta desafios de grandes proporções para a sua efetivação, mas para tanto, vou resumi-los em 03 dos quais considero mais urgentes:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">O debate sobre o sistema</span></u></b><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">. Apesar de que já houve diversas conversas e encontros, o debate acerca da escolha dos padrões e da interferência que esses sistemas trarão ao dia-a-dia do Brasileiro é desconhecido por sua população, grande parte disso por conta do desinteresse e, também por conta da influência da Televisão que nesse caso, puxa o gancho muito mais forte para o seu lado do que para as emissoras. É necessário fortalecer os debates regionais, pois, o grande número de emissoras radiofônicas comunitárias ainda exerce força absurda dentro de diversas comunidades Brasil afora.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Entender o aspecto Multi-Étnico-Regional</span></u></b><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">. As diferenças regionais e os costumes adotados por cada emissora nas diversas regiões do Brasil devem dar o tom sobre a forma como essa nova tecnologia será integrada. <a href="http://www.jorwiki.usp.br/gdmat07/index.php/A_linguagem_televisiva_e_o_senso_de_identidade_nacional"><span style="color: purple;">Ao contrário da Televisão que buscou adotar uma "identidade nacional"</span></a> O rádio não precisou desse contrato, muito pelo contrário, o rádio cria um elo de identidade com seu público. Adotando os modos e costumes de cada região e com isso, esses valores podem indicar de que forma o modelo digital terá sucesso em sua sedimentação com o público.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Trabalhar integralmente com as outras Mídias</span></u></b><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">. Enxergar o Rádio como um meio de comunicação isolado, onde a lógica do (<a href="http://www.blogger.com/pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_hipodérmica">Emissor --> receptor</a>) vigora, não existe mais. O rádio aprendeu a trabalhar com a tecnologia, mas ainda há certa resistência em tornar esse trabalho em conjunto com as outras mídias, quanto maior for essa integração mais o rádio ganha em agilidade e a adoção de tecnologia só vem a tornar o trabalho destas emissoras muito mais dinâmicas e eficazes.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Agora é esperar e ver de que forma esses desafios e muitos outros poderão abrir caminho para o sucesso e a implantação do sistema digital no País.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Links Relacionados:</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><a href="http://www.bocc.ubi.pt/pag/bianco-nelia-radio-digital.pdf"><span style="font-family: Calibri;">E tudo vai mudar, quando o rádio digital chegar</span></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><a href="http://www.blogger.com/webinsider.uol.com.br/.../o-radio-digital-ja-comecou-no-brasil-sabia/"><span style="font-family: Calibri;">O rádio digital já começou no Brasil, sabia?</span></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><a href="http://www.baixaki.com.br/.../3444-2010-o-ano-da-radio-digital-no-brasil.htm"><span style="font-family: Calibri;">2010: O ano da Rádio Digital no Brasil</span></a></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-82213549228061400412010-12-25T14:55:00.001-02:002010-12-26T12:52:52.078-02:00Webrádio: A Nova "Rádio-Pirata"?<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="font-family: inherit;">Muitos vão com certeza me jogar pedras por conta deste título. Já que algumas pessoas ainda possuem uma visão muito deturpada sobre o papel que a rádio-pirata possui e possuía até alguns anos, antes do advento da Internet era possível, sobretudo ouvir as rádios piratas em ambientes urbanos, atrapalhando o sinal das emissoras comerciais e, por vezes causando estragos nas telecomunicações</span>.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Isso acontecia porque essas emissoras utilizavam um espectro de sinal da mesma freqüência que essas emissoras, ou posições de rádioescutas, e qualquer transferência via-rádio (comunicação de aviões, polícia). <a href="http://midiaalternativabypc.blogspot.com/2007/05/rdio-comunitria-x-rdio-pirata.html"><span style="color: purple;">As rádios-piratas ainda existem</span></a>, mas não com a mesma expressividade do que durante os anos 80 e meados dos anos 90 onde era comum que essas rádios surgissem em favelas, quase sempre tendo a vistoria da polícia embargando.</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Culturalmente as pessoas ainda tendem a enxergar a palavra “pirata” como errado, fora da ordem legal como algo pejorativo</span></b><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">. Mas no caso de boa parte dessas emissoras não era bem assim. As emissoras piratas buscavam encontrar um diálogo comum na região em que elas estavam. Entendendo o problema da população, prestando um serviço à comunidade criando uma voz onde o estado não se tornava presente.</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div> <br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj11Yo9a6hyphenhyphenis1uHa6sxkiuDypTjF73YM4rCI-g0KhcRXj4sCHzl4B9PJBwiAeNPFdRW8v5lm_vgpkpPo_uQK8UTOYvasggqUYVOAMNXtodckWd_d9agi8NGwehqcCCdh6gOqtzUhsjESG0/s1600/novo-logo-radio-2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="147" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj11Yo9a6hyphenhyphenis1uHa6sxkiuDypTjF73YM4rCI-g0KhcRXj4sCHzl4B9PJBwiAeNPFdRW8v5lm_vgpkpPo_uQK8UTOYvasggqUYVOAMNXtodckWd_d9agi8NGwehqcCCdh6gOqtzUhsjESG0/s320/novo-logo-radio-2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O termo "Rádio Pirata" é ainda mal visto pela Sociedade</td></tr>
</tbody></table> <br />
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Mas vamos à algumas explicações. O termo Rádio-pirata é bem curioso. Surgiu em meados da década de 60 quando um grupo de jovens ingleses começou a irradiar transmissões na banda FM de um navio. Sua seleção musical era baseada em movimentos de <a href="http://www.blogger.com/pt.wikipedia.org/wiki/Contracultura">contracultura</a>, completamente destoante do que era veiculado pelas emissoras do território Britânico. Qual foi a causa disso tudo? O governo Inglês expandiu os limites de milhas náuticas e acabou prendendo esse grupo de jovens. Na época a comoção foi tão grande que fez com que diversas pessoas passassem a realizar transmissões não-oficiais de dentro do território Inglês.</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">A nomenclatura pelo visto pegou e apesar de não termos informações de rádios transmitidas em alto-mar no Brasil, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">As Rádios-Piratas floresceram, mas em tempos de novas tecnologias. Seu índice de penetração veio reduzindo. Fica difícil disputar espaço com transmissões em faixas de rádios AM, FM, OM, linhas de celulares, conexões 3G e afins</b>. Essas emissoras também encontraram forte resistência legal, o que fez com que muitas dessas emissoras substituíssem o termo e sua função para se adequarem às <a href="http://www.bocc.ubi.pt/pag/peruzzo-cicilia-radio-comunitaria-br.pdf"><span style="color: purple;">rádios comunitárias</span></a>.</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Agora a plataforma digital oferece um território livre, sem concessões e que não pára de crescer. A Internet com certeza abriu um caminho sem volta para a propagação e difusão de diversos conteúdos, e o rádio não seria diferente. A liberdade com que cada qual pode veicular essa informação sob a ótica de abordar qualquer tema, desde político-partidário até receitas de culinária, é o que proporciona essa democratização. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Em tempo, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">As webradios não poderiam ser tachadas de rádios-piratas, nem pela origem do termo nem tampouco pela sua posição. Ainda que, pela legislação, uma rádio-pirata seja a emissora que não possua concessão governamental</b>. Mas a evolução tecnológica nos força a rever esse conceito. Hoje a comunicação não encontra barreiras para a sua proliferação e a esfera pública digital abarca a todas essas produções. "até mesmo uma rádio pirata que deseja aderir ao sistema digital".</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt;">Links Relacionados: </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><a href="http://xibe.radiolivre.org/node/72"><span style="color: purple; font-family: Calibri;">Rádio Comunitária X Rádio Pirata</span></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><a href="http://www.angelfire.com/ak/nossafm/tudo.html"><span style="color: purple; font-family: Calibri;">O que é uma rádio pirata?</span></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><a href="http://www.blogger.com/Nem%20pela%20origem%20do%20termo%20nem%20tampouco%20pela%20sua%20posição"><span style="font-family: Calibri;">Como denunciar uma rádio Pirata?</span></a></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-78464180616924496502010-12-18T22:03:00.002-02:002010-12-18T22:03:54.537-02:00A Hipermídia e a Infografia no Rádio<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">O título pode parecer estranho. Afinal de contas, <a href="http://www.visualopolis.com/pt/o-que-e-infografia.html">Infografia</a> e Rádio, para muitas pessoas são como "água e óleo" não se misturam. Como um recurso que é meramente audiovisual (Infografia) pode co-existir dentro da mídia sonora? <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A verdade é que em tempos de hipermídia vários conceitos antes preestabelecidos não devem mais ser regra ao passo que o desenvolvimento tecnológico abre caminhos antes sequer imaginados</b>.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">Mas vamos ao início. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A Infografia surgiu como forma de personalizar o conteúdo de maneira a facilitar a compreensão da informação pelo indivíduo.</b> Grosso modo são representações audiovisuais acerca do conteúdo. Gráficos, <a href="http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&rls=com.microsoft:en-US&defl=pt&q=define:slideshow&sa=X&ei=_kkNTcH3FsH7lwffl5SzDA&ved=0CBcQkAE"><span style="color: purple;">Slideshows</span></a> e afins. A Infografia se tornou um recurso amplamente difundido principalmente no Webjornalismo e por conta disso é muito mais fácil encontrá-los em uso para designar notícias. Um exemplo recente e que todos devem se lembrar é quanto ao <a href="http://www.blogger.com/g1.globo.com/.../0,,MUL1177885-5602,00-AIR+FRANCE+VOO+%20COBERTURA+COMPLETA.html">vôo 447 da Air-France em 2009</a>, feito pelo <a href="http://www.blogger.com/g1.globo.com">G1</a>.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">Quando propus que a Infografia existe por conta da hipermídia não estou sendo nem um tanto redundante. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O ciberespaço promove mudanças e adaptações tecnológicas que nos forçam a adotar modelos e explorá-los a fim de diversificar as possibilidades de aquisição de conteúdo. Semelhante a uma revista que usa as fotos para as vezes explicar um fato, a Infografia faz da mesma forma com a diferença em que o internauta é capaz de interagir, seguindo a animação ou os dados explicados, por exemplo.</b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">Unir a Infografia e o Rádio na verdade não é das tarefas mais árduas. A professora do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Débora Lopez encarou um estudo fascinante <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">em que se pôs a estudar os aspectos infográficos no site de uma <a href="http://www.cesnors.ufsm.br/professores/debora/dcg...hipermidiatico/RH_Info.pdf">Rádio Francesa</a>.em que, a hipermidia e a infografia são explorados minuciosamente para a oferta de conteúdo multimidiático.</b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">É preciso desvencilhar antigas crenças e ampliar as possibilidades tanto dentro da academia quanto no mercado. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O que venho defendendo nesse site é a necessidade cada vez mais urgente de se construir novas linguagens no ensino de rádio na academia ao passo que precisa produzir ao jornalista "multitarefa" a capacidade de trabalhar com diversas plataformas de forma inteligente e simples.</b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Links Relacionados</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><a href="http://jpn.icicom.up.pt/2006/07/11/infografia_nao_e_uma_linguagem_do_futuro_e_do_presente.html">JPN: “Infografia não é uma linguagem do futuro, é do presente”</a></span></div><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><a href="http://br.monografias.com/trabalhos/infografia-multimidia-modelo-narrativo-webjornalismo/infografia-multimidia-modelo-narrativo-webjornalismo.shtml">Infografia Multimídia: Um modelo narrativo para o Webjornalismo</a></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-620334042831439025.post-20458111589806147122010-12-11T20:59:00.005-02:002010-12-13T11:57:55.674-02:00Ainda existe a figura do “Receptor” com a Convergência Tecnológica?<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Cambria", "serif"; font-size: 10pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Se a máxima da boa moral nos diz que em discussão de casal, não se deve meter o bedelho, estou abrindo o espaço para o público neste aqui (embora talvez não se chegue a um acordo). Pois bem, então eis que por conta do meu último post, minha namorada e eu discutimos (dois pesquisadores Nerds possuem egos altíssimos) "harmoniosamente", diga-se de passagem, sobre o papel do receptor no contexto da <a href="http://www.blogger.com/pt.wikipedia.org/wiki/Convergência_tecnológica">convergência tecnológica</a>.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Cambria", "serif"; font-size: 10pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Vamos entender aqui o conceito de Convergência Tecnológica, nesse post vou usar alguns autores conhecidos. </span><span style="font-family: "Cambria", "serif"; font-size: 10pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: TimesNewRoman; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Genericamente é a união dos meios tecnológicos produzindo o que é conhecido como multimidialidade. Segundo JENKINS, a convergência não abrange somente a união de <a href="http://gpc.andrelemos.info/blog/?p=228">conglomerados midiáticos</a> com grandes empresas e diversos negócios, ela vai bem mais além.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Cambria", "serif"; font-size: 10pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Para SALAVERRIA - A convergência tecnológica é vista sobre o prisma da comunicação jornalística e esta deve respeito seguindo alguns princípios básicos: <a href="http://sites.google.com/site/mediajornalismoedemocracia2010/textos-de-comunicacoes/os-processos-de-producao-de-conteudos-noticiosos-na-rtp"><span style="color: purple;">A convergência nas Organizações Jornalísticas, Nas Redações Jornalísticas e na prática da produção jornalística</span></a>.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Cambria", "serif"; font-size: 10pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Salaverría é um dos grandes estudiosos do gênero, sobretudo quando indaga-se ao fato de questionar os efeitos da convergência no trabalho do jornalista e o prejuízo dado para quem consome (o internauta, por exemplo). Dessa forma, entender de que forma os efeitos da convergência se traduzem num produto de boa ou má qualidade se torna importante quando se busca analisar o contexto da convergência no trabalho dos profissionais de comunicação hoje em dia.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Cambria", "serif"; font-size: 10pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Mas então o que essas explicações têm a ver com o receptor? Partiremos do princípio de que, com o <a href="http://www.webartigos.com/articles/...e.../pagina1.html">ciberespaço</a> a <a href="http://www.blogger.com/pt.wikipedia.org/wiki/Hipermídia">hipermídia</a> aglutina os papéis. Não se existe mais o emissário. (o que emite as informações aquele que é o dono dos meios de produção do conteúdo), nem o "receptor" (aquele que consome essa informação sem contestá-la). O ciberespaço tornou o que era isolado, um híbrido entre o emissor e o receptor.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Cambria", "serif"; font-size: 10pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Contudo particularmente ressalto as minhas considerações: Por quê? Não sou adepto de generalizações, pois quase sempre podemos ser induzidos ao erro. O receptor inserido no ciberespaço passa de mero coadjuvante à pró-ativo. A produção de conteúdo não se restringe ao "detentor" do conteúdo, a convergência possibilita a difusão da informação e com ela o receptor e emissor como disse acima, se aglutinaram, Mas não podemos dizer que ela é extensiva à todos que adentram o ciberespaço.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Cambria", "serif"; font-size: 10pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">A produção de conteúdo limita-se ao seu produtor, ainda que seja possível a manipulação de ferramentas interpostas pela hipermídia nem todos trabalham o conteúdo dessa forma, Aliás, não chegamos nem mesmo a maioria. Na verdade <a href="http://www.aguaforte.com/antropologia/Voyerismo.html">o ciberespaço está cheio de "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">voyeurs</i>" que simplesmente olham, observam, interiorizam, não curtem, comentam, e nem compartilham</a>.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Cambria", "serif"; font-size: 10pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Mas e quanto a você? Concorda ou Discorda?</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Calibri;">Links Relacionados:</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><a href="http://www.poscom.ufba.br/.../Poscom-Producao_Cientifica-Carlos_Eduardo_%20Franciscato.pdf"><span style="font-family: Calibri;">A atualidade no Jornalismo</span></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><a href="http://www.scielo.br/pdf/nec/n78/04.pdf"><span style="font-family: Calibri;">A nova Convergência da Ciência e da Tecnologia</span></a></div><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><a href="http://www.itvproducoesinterativas.com.br/.../A-Convergencia_tecnologica_e_a_%20interatividade_na_televisao.pdf">A Convergência Tecnológica e a Interatividade na Televisão</a></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10981276355339153103noreply@blogger.com2