Já escrevi sobre esse novo “perfil” exigido pelas empresas de comunicação para o profissional. Se você ainda não conhece, vamos a uma explicação com brevidade. O profissional multi-task é o profissional multi-tarefa. Aquele que conhece, manipula, coordena as ferramentas digitais a fim de dinamizar o trabalho nas mais diversas plataformas, dando não só agilidade mais eficiência na produção de informação além de se pôr a frente da concorrência tendo no seu corpo de profissionais, pessoas com essa qualidade.
A sobrecarga do profissional é grande visto que essas exigências na certa esbarram na condição física, psicológica e financeira dos profissionais para que ele possa usufruir melhor dessa necessidade. No Brasil, tradicionalmente, a busca por melhores profissionais e a concorrência entre os iguais nas companhias produzem aberrações constantes nos ambientes de trabalho, chegando por vezes a ocorrerem abusos freqüentes.
Abusos tais como, manipular as mídias digitais, produzir conteúdos em plataformas online, impressa, televisiva e rádio, conhecer parâmetros de edição, dominar por vezes elementos que compõe conhecimentos em T.I. Enfim, são apenas alguns dos exemplos que formam o novo operador de comunicação disponível no mercado.
Não fosse somente essas atitudes, o profissional, por vezes jornalista, ou radialista ou áreas correlatas precisam cuidar de sua posição, pois podem ser realocados ou substituídos por outras pessoas sem conhecimento técnico específico. Graças à horizontalização da informação, a produção de conteúdo que trouxe a democratização também pode trazer um problema à formação profissional, algo que já vem acontecendo.
A lógica do capital infelizmente é mais imperativa. Pois ao passo que as empresas exigem do profissional não estão oferecendo recursos para que esse tipo de treinamento e capacitação ocorra, sobretudo nas empresas de comunicação radiofônica. Com a atualização tecnológica chegando aos poucos nas emissoras de rádio no país, vemos que aos poucos esse tipo de exigência vem chegando e transformando as redações das rádios no país.
O futuro, não é tão estarrecedor se na certa medidas forem dispostas. Entre elas uma melhor capacitação do profissional ainda nas faculdades, o preparo do estudante para atender as demandas do mercado além de necessário é uma forma de preparar o estudante para as adversidades que enfrentarão muitas faculdades Brasil afora precisa rever seus programas de matérias, pois a defasagem prejudica não só os alunos, como também a instituição.
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