As análises realizadas pelas grandes agências de publicidade para monitoramento de consumo de clientes estão um tanto defasadas, sobretudo quando a medição tem como alcance o rádio. Preza-se muito pelo aspecto técnico em números e não pela qualidade da programação, não estou dizendo aqui que esse tipo de medição esteja errado, mas ele parou no tempo e não caminhou com as mudanças vivenciadas por todos nós.
Uma das grandes maneiras de se medir a audiência em rádio é através do EasyMedia3 muito conhecido e utilizado pela famosa agência IBOPE. Seu diferencial é que é possível fazer diversas amostragens, através do “rankeamento” das rádios além de análises do perfil do ouvinte, faixa etária, etc. Um programa que tem sua funcionalidade além de ser muito fácil a sua manipulação.
Mas elas pecam, conforme disse, por não enxergar todas as mudanças que vem acontecendo, ainda mais no plao digital. Num ambiente em que as redes sociais virtuais e as tecnologias potencializam o papel do usuário/receptor/ouvinte, novas formas de monitoramento e análise precisam ser criadas, passando inclusive por uma reforma estrutural na programação das emissoras.
As redes sociais virtuais desempenham um papel muito importante nesse cenário. Por conta da rápida interação e também pela miscelânea de públicos, é possível agora ir mais alem nessas pesquisas, o mercado salutar não precisa necessariamente ser revestido de bons números de vendagens através dos espaços publicitários, a boa audiência se mantém em grande parte pela qualidade das rádios (ou ao menos, deveria ser assim).
Além das redes sociais como novos espaços para medição de audiência, o audiocasting ou o podcasting também deveriam passar a ser melhor analisados, os “reviews” de alguns usuários são muito bons quando buscam indicar probleams e soluções em diversas programações.
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