terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Poli-Configurações Radiofônicas: Semelhanças e Distinções entre SE e RS.

Depois de muito tempo em Aracaju, resolvi alçar vôos mais longos e também de muito estudo e trabalho, passei um breve período sem atualizar meu blog, mas vou tentar postar algo com mais freqüência por aqui, afinal, quem uma vez ouve e gosta de rádio não consegue largar de vez o fascínio que o microfone e o dial proporcionam.

Saí de Aracaju/Se momentaneamente, a fim de conhecer um pouco mais as configurações e as diferentes formas de produção de rádio Brasil afora e, cheguei no Rio Grande do Sul, onde resido atualmente e algo já ficou bem claro: O papel do rádio como aglutinador social é notório em todo o estado do RS, muito mais do que em Sergipe.

Chama-me a atenção em especial as meso-regiões no RS e de que forma as emissoras de rádio se distribuem.  Cada região atual como um distinto pólo de produtividade e as emissoras de rádio respeita essa particularidade oferecendo ao ouvinte uma programação muito específica sem esquecer o que ocorre no contexto estadual, nacional e global.

Os programas radiojornalisticos em diversas rádios seguem os mesmos moldes das produções radiofônicas encontradas em Sergipe. É comum as emissoras oferecerem programas de radiojornalismo mesmo àquelas distantes de grandes centros e da capital, o que é excelente, pois se percebe a preocupação com a qualidade da informação. Em tempos de hiperlocalidade, as rádios do Rio Grande do Sul desempenham um papel peculiar sendo ao mesmo tempo agente de informação e trazendo o ouvinte para próximo de seus estúdios (alguns deles, até mesmo dentro de shopping centers).

O uso de Tecnologias

Apesar de estar só há quase 03 meses, percebo que a utilização de tecnologias na produção de conteúdo vem sendo aos poucos difundido entre as emissoras, mas o que me chama realmente atenção é a forma como essa tecnologia vem sendo utilizada e isso, varia de emissora a emissora. Enquanto umas utilizam, por exemplo, a Internet como forma de melhorar o site e a programação do rádio no contexto informativo, ao mesmo tempo utilizam a mesma internet só como canal de áudio (e são muitas).

A diferença com Sergipe passa a ser gritante quando percebemos que as rádios por lá, ainda não passaram a perceber de que forma o uso ostensivo das tecnologias podem melhorar sensivelmente a produção de notícias e ampliar o número de ouvintes. Esperamos que esse tipo de visão se altere com o passar do tempo, para o bem do estado e do nordeste.