sexta-feira, 29 de julho de 2011

Por que medir audiência em rádio no Brasil está defasado?

As análises realizadas pelas grandes agências de publicidade para monitoramento de consumo de clientes estão um tanto defasadas, sobretudo quando a medição tem como alcance o rádio. Preza-se muito pelo aspecto técnico em números e não pela qualidade da programação, não estou dizendo aqui que esse tipo de medição esteja errado, mas ele parou no tempo e não caminhou com as mudanças vivenciadas por todos nós.

Uma das grandes maneiras de se medir a audiência em rádio é através do EasyMedia3 muito conhecido e utilizado pela famosa agência IBOPE. Seu diferencial é que é possível fazer diversas amostragens, através do “rankeamento” das rádios além de análises do perfil do ouvinte, faixa etária, etc. Um programa que tem sua funcionalidade além de ser muito fácil a sua manipulação.

Mas elas pecam, conforme disse, por não enxergar todas as mudanças que vem acontecendo, ainda mais no plao digital. Num ambiente em que as redes sociais virtuais e as tecnologias potencializam o papel do usuário/receptor/ouvinte, novas formas de monitoramento e análise precisam ser criadas, passando inclusive por uma reforma estrutural na programação das emissoras.

As redes sociais virtuais desempenham um papel muito importante nesse cenário. Por conta da rápida interação e também pela miscelânea  de públicos, é possível agora ir mais alem nessas pesquisas, o mercado salutar não precisa necessariamente ser revestido de bons números de vendagens através dos espaços publicitários, a boa audiência se mantém em grande parte pela qualidade das rádios (ou ao menos, deveria ser assim).

Além das redes sociais como novos espaços para medição de audiência, o audiocasting ou o podcasting também deveriam passar a ser melhor analisados, os “reviews” de alguns usuários são muito bons quando buscam indicar probleams e soluções em diversas programações.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O Rádio e o Blaving: Novas formas de interação!

Qual o impacto que tecnologias podem trazer para o rádio de hoje? Bom, além de uma infinidade de produtos e da maneira como eles serão produzidos. Deve-se ter em mente que o uso da Internet e o papel que as redes sociais virtuais desempenham hoje em dia são fatores determinantes para que essas novas formas de interação entre o rádio e o público não transforme somente a forma como eu e você consumimos o rádio mas principalmente a forma como poderá ser orquestrado o ensino em rádio.

A razão de minha insistência nessa tecla em meu blog é por conta do despreparo recorrente em que eu costumo ver os inúmeros profissionais que saem das academias ainda buscando mexer com o rádio como se ele fosse um permanente imutável há 40 anos. A tecnologia que é mostrada para eles é somente o mp3. Mas canais para o relacionamento com o ouvinte, acredite, ainda é muito pouco utilizado.

Não é uma realidade de todas as rádios, mas da esmagadora maioria das rádios Brasileiras, infelizmente não atinou para a presença dessas redes virtuais e de suas potencialidades, pior que isso, a academia ainda não anda acordada com o que vem acontecendo no cenário da radiodifusão atual. o que logico me espanta é que o rádio tem por si, uma alta taxa de interação mas quando se pensa em utilizar essa interação em benefício do produto radiofônico, a situação se torna ate certo ponto perigosa.

Mas existem saídas, sobretudo saídas muito interessantes sobretudo para o ensino de rádio. Uma delas é o Blaving. Site do qual me referi há alguns meses como "O twitter que fala". Você não conhece? recomendo dar uma visita. Este site surge como uma forma muito interessante de se repensar o papel do podcasting como recurso no ensino de rádio e na miscelânea de produtos que podem ser criados.

Curioso? dá uma lida!