sábado, 20 de agosto de 2011

Mp3 Vs High-Speed Streaming: Quem vencerá esta batalha?

O criador do “mais odiado programa de compartilhamento de arquivos da Internet, o Napster”, Shaw Fanning – Veja lá, odiado por músicos e pela indústria fonográfica, popularizou o termo mp3, quando ainda em 1998/99 brotou na rede um dos mais inusitados programas em que, para você ver, ouvir, pegar um documento que quisesse, bastava digitar o que queria e através da leitura do IP, cada um conseguia pegar o que quisesse, sem pagar nenhum centavo pelos direitos autorais.


Mp3, com os dias contados?

Vamos ficar com o padrão de arquivo digital, mp3, embora não tenha sido ele o criador, o mp3 é só um método de compressão de áudio digital entre os vários que existem (wmv, wma, rm, mpeg e por aí vai). Mas o que tornou esse padrão tão poderoso foi sua disseminação na rede e a facilidade que qualquer pessoa tinha (e tem até hoje) de conseguir baixar o disco de seu artista preferido e não precisar pagar para ouvi-lo.

O prejuízo para o artista é enorme, para a indústria maior ainda, mas Fanning abriu a caixa de pandora da indústria, não há como voltar atrás, o ambiente digital além de estar ao acesso de praticamente todos, ferramentas para poder ouvir esses arquivos aparecem a todo momento. Então teremos a nítida impressão de que os cd’s e dvd’s continuarão existindo, assim como o mp3 por um bom tempo, certo?

Não é bem assim, ao passo que a conexão em alta velocidade também vem se democratizando novas formas de se ouvir música e rádio vem surgindo, a verdade é que hoje já é possível você digitar o nome do artista e já sair ouvindo a musica direto de seu aparelho sem nem mesmo precisar baixar o arquivo no seu HD.

Bons exemplos disso?  Sites como o Last.fm, Grooveshark entre outros são dicas de como dentro de algum tempo, o mp3 poderá se tornar obsoleto? Também não é bem assim, o que as tecnologias estão ensinando é que ao passo que as conexões progridem e o tempo de acesso aumenta de acordo com a velocidade, o consumo desses produtos caminha na mesma rapidez.

Por enquanto, você ainda não vai aposentar o seu celular nem o seu Ipod. Mas pense num bom destino para ele em breve.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O papel da Rádio Educativa nos dias de hoje


Programação educacional não é privilégio exclusivo das emissoras de televisão, o rádio foi pioneiro quando o assunto foi instruir a sociedade. Programas que tem como foco preparar o cidadão para as adversidades que virão existem desde o início das transmissões. Mas, lógico ainda tinham um alcance muito precário, basta ver que no início do Séc. XX, o aparelho de rádio era produto para os mais abastados.

Há registros que consideram como os primeiros programas de rádio de cunho educativo ainda entre os anos que compreendem 1910 e 1918 nos EUA e em alguns países da Europa, mas como era de se esperar esses dados ainda são muito desencontrados visto que como boa parte desses programas era transmitida por rádios clubes ficou difícil verificar seu alcance à época.

No Brasil, o primeiro apoiador da educação no rádio foi Roquete Pinto, considerado por muitos o pai da radio transmissão no Brasil, foi graças a ele inclusive que ainda na década de 30 houve os primeiros experimentos com uma espécie de televisão primitiva, mas foi no rádio que sua influência se fez mais presente, originando grandes idéias que se proliferaram em todo o país nas décadas seguintes.

Um dos mais famosos foi o projeto Minerva, adotado pelo governo Militar Brasileiro durante a década de 70 do século passado, o projeto consistia em levar educação para as mais remotas áreas do país que não conseguiam ter atendidos os seus direitos à educação, o projeto foi pioneiro por levar o ensino a localidades remotas na região norte e centro-oeste do país, mas sua utilidade começou a entrar em declínio a partir da década de 80 tendo se restringido a poucas localidades, como em favelas do Rio de Janeiro, por exemplo.

Em fins da década de 90 e nos dias de hoje, a programação educativa no rádio é uma cópia do que é transmitido nas emissoras de televisão e de certo, a linguagem sai prejudicada e o apelo audiovisual da imagem não consegue suprir com exatidão quem está ouvindo, em virtude de redução de custo as empresas não investem em trabalhar a linguagem para diferentes meios de comunicação.

Em tempos de ensino de tecnologias, o rádio caiu no ostracismo. Mas, nem por isso deve ser visto como um coadjuvante, migrando para novas plataformas como a Internet, o rádio ainda tem como ser um grande canal de aprendizado e ampliar potencialmente sua utilidade como grande ferramenta de educação.


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