Se é possível dizer um dos vários benefícios que a política de democratização da comunicação trás ao cidadão é a possibilidade de que este participe ativamente nao só de discussões que possam corroborar com uma melhoria na produção de conteúdo, mas também da produção de conteúdo sendo ele mesmo receptor e a gente de produtos midiáticos de maneira muito mais efetiva, ainda mais com a Internet
Nessa escala sites e ferramentas como as Redes Sociais e sites como o Youtube e o Vimeo se tornaram freqüentes entre os internautas se aliarmos à isso a conexão banda larga, temos uma possibilidade de produção e disseminação de conteúdo muito maior. Hoje, os blogs, videoblogs e podcasts se tornaram ferramentas usuais para os profissionais de comunicação e de outras áreas, mas aqui vamos tecer certos comentários em especial para a produção de um tipo de comunicação que ganhou destaque nos últimos anos: A webradio
Umas das mais importantes pesquisadoras sobre o gênero no país, professora Nair Prata, acaba de publicar o Livro: Webrádio: Novos gêneros, Novas formas de Interação Fruto de um trabalho desenvolvido de longo prazo. é interessante notar a evolução que a webrádio assumiu nao só no mundo, mas também no Brasil, agregando diversos públicos.. Como o custo de se montar uma webradio é muito mais barato do que uma rádio convencional, elas não param de surgir.
Sem contar que ainda não há necessidade de regulação por parte do governo, o que facilita ainda mais. Quem possui uma boa conexão, e deseja se aventurar, basta um pouco de conhecimento técnico e inserir sua webrádio para deleite de amigos e desconhecidos. Mas isso nao é só o mais importante, é preciso olhar para a webrádio com olhos muito mais sensíveis do que parece.
A sociedade digital acompanha a informação de forma instantânea, o rádio precisou acompanhar esta evolução de seu público e de rever a sua forma de produção,o que vem transformando sensivelmente a produção de conteúdo nao só no rádio convencional mas no webrádio. Hoje, as plataformas mo´vies, hiperlinks e dispositivos que outrora serviam somente ao jornalismo na rede, servem e muito ao rádio. Afinal, como disse a professora Nair Prata, "O rádio ainda precisa saber se ele é o mesmo" após tantas tecnologias.
E para o futuro? há mais perguntas do que respostas, mas uma coisa nos parece certa: A webrádio está só no início e cada vez mais vamos assistir a participação de novos atores sociais envolvidos nessa esféra tecnológica fazendo do rádio uma figura muito mais presente em nossas vidas do que nós últimos anos.
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