terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O rádio Hipermidiático

Estamos acostumados a ouvir rádio, mas sequer imaginamos que existem diversas maneiras de interagir com ele. Claro, o rádio sempre esteve na vanguarda entre os meios de comunicação onde a interatividade é mais presente entre os meios de comunicação mais tradicionais (lê-se aqui, a mídia impressa e a televisão). Mas a chegada da Internet trouxe um novo papel para todas essas mídias elas não devem mais se enclausurar e sim, abrir espaço para os participantes.

No contexto geral, estamos falando aqui de Interatividade não somente aquela em que se fala ao telefone ou acessa o site e participa de enquete. O conceito de interação ultrapassa somente essas qualidades. As novas mídias hoje (algo que não sou muito adepto visto que as linguagens para essas "novas mídias" ainda não existem, apenas fortalecem as linguagens das mídias tradicionais) trabalham com o que se convencionou chamar Hipermídia

Mas o que seria a hipermídia? Em linhas gerais, é quando se trabalha conteúdos audiovisuais, imagens, textos, sons simultaneamente. Trabalhar o conteúdo de diversas formas implica em um desafio para que se possa definir de maneira precisa a atuação da hipermídia na sociedade da Informação porque essa pluralidade de formas exige máxima concentração do receptor. Quando trabalhamos conteúdos idênticos as formas como estes se apresentam, sejam por imagens ou por som, podem facilmente dificultar a aquisição de conteúdo do mesmo.

A hipermídia corrobora com nosso processo de aprendizado dentro das mídias digitais. Sem elas não teríamos acesso a essa pluralidade de conteúdo, hoje é por conta dela que podemos facilmente criar, compartilhar, curtir um conteúdo. O mais interessante - o papel principal cabe ao usuário. Pois é ele quem dita a forma como este conteúdo será absorvido e trabalhado criando dessa forma, uma esfera de interação que antes não poderia ser imaginado.

E ela se amplia a todos os meios de comunicação. Inclusive ao rádio. Sempre delegamos o papel ao rádio somente de ouvir, mas não é verdade. Hoje conforme foi dito em algumas postagens anteriores, o rádio não precisa ser somente escutado. Pode-se interagir, ver, trocar conteúdos, ampliar os limites da interação e é graças às hipermídia que os meios de comunicação tradicionais podem encontrar não somente uma sobrevida, mas um meio de descobrirem uma linguagem hibrida entre o tradicional e o digital.
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